quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Osmose será utilizada para geração de energia limpa


As ondas, as marés, a luz do Sol e o vento são todos fenômenos facilmente observáveis e que estão na crista da onda quando o assunto são fontes alternativas de energia. Mas existe uma outra fonte nesta mesma categoria que pode ser aproveitada e que não pode ser percebida a olho nu - quando um rio despeja suas águas no oceano, há uma liberação gigantesca de energia, que tem todo o potencial para ser aproveitada para geração de eletricidade.

Energia da osmose

Para verificar a existência dessa energia - chamada de energia da osmose - basta colocar uma membrana capaz de reter íons de sal entre dois reservatórios, o primeiro contendo água doce e o segundo água do mar. Será imediatamente gerado um fluxo de água em direção à água salgada.
Se o compartimento que contém a água do mar estiver selado, a pressão no seu interior irá aumentar gradativamente até um máximo teórico de 26 bars, o equivalente a uma coluna de água de 270 metros de altura. Essa pressão pode ser então utilizada para a geração de eletricidade de forma ambientalmente correta.

Osmose retardada pela pressão

Na prática, o processo exige um controle rígido na pressão, em um processo chamado osmose retardada pela pressão. As pesquisas atuais indicam que é possível trabalhar-se com até metade da pressão teórica, que poderia então ser transformada em eletricidade.
Com base nessas pesquisas, que já consumiram 10 anos de trabalho, a empresa norueguesa Statkraft anunciou que irá começar a construir a primeira usina do mundo que irá gerar energia elétrica a partir da osmose. Segundo a empresa, quando a tecnologia estiver totalmente aprimorada, poderá ser utilizado um potencial de geração de eletricidade a partir da osmose que atinge 1.600 TWh em todo o mundo.

Usina piloto

"Nós levamos a tarefa de gerar energia limpa muito a sério, e a energia osmótica é uma tecnologia muito promissora na qual nós somos líderes mundiais. Ela é limpa, não emite poluentes e pode se tornar competitiva dentro de alguns poucos anos," afirmou o presidente da empresa, Bård Mikkelsen.
A usina piloto deverá gerar entre 2 e 4 kW de energia e deverá estar pronta até o final de 2008. Segundo Mikkelsen, esse protótipo funcionará como uma espécie de laboratório, no qual a empresa poderá aperfeiçoar a tecnologia e preparar-se para a construção de usinas comerciais movidas a osmose.

Postado por: Andréia

Retirado em:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115071016

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ecotecnia Alstom assina acordo com Desenvix para Parque Eolico no Brasil

O grupo industrial francês Alstom com a sua participada Ecotecnia e a empresa brasileira de energias renováveis Desenvix, filial de Engevix, anunciaram a assinatura de um contrato de 100 milhões de euros (R$ 223,71 milhões) para construir um parque eólico na Bahia (nordeste), que vai gerar 90 MW.
O início dos trabalhos está previsto para Julho de 2011. Está é a primeira incursão da Alstom no
mercado eólico brasileiro.
Chamado de Brotas de Macaúbas e com três ramificações (Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra), o complexo vai ter no total 57 aerogeradores.
O complexo de Brotas destaca o compromisso do governo para desenvolver o mercado nacional de energia eólica e reforça a posição da Alstom no sector das
energias renováveis.
Sob os termos e condições deste contrato, a Alstom fornecerá 57 aerogeradores ECO 86, de 1,67 MW cada, para os quais os principais componentes serão fabricados na Espanha e no Brasil e montados em três
parques eólicos, a fase de comissionamento do Parque Eólico com terá início em de 2011.

Fonte: http://www.portal-energia.com/ecotecnia-alstom-assina-acordo-com-desenvix-para-parque-eolico-no-brasil/
Postado por: Mariana

Cientistas querem usar lama para produzir energia

Pesquisadores do Rio Grande do Sul encontraram uma forma de gerar energia elétrica a partir da lama.

Cerca de três mil navios circulam por ano no porto do Rio Grande (RS). Para garantir esse movimento, embarcações cavam buracos debaixo da água e sugam a areia para aumentar a profundidade do canal. O trabalho tem que ser feito todos os anos. Ao todo, são retirados 1,5 milhão de metros cúbicos de material.
Todo o lodo é jogado fora. E os cientistas da Universidade Federal do Rio Grande querem acabar com o desperdício.
Segundo os pesquisadores, a lama contém altas concentrações de uma bactéria conhecida como micróbio elétrico. Essa bactéria se alimenta de restos de peixes, algas e vegetais que estão na lama. No final da refeição, produz energia elétrica que é liberada em forma de pequenas partículas chamadas de elétrons.
Os pesquisadores montaram uma pequena usina no laboratório. Placas de grafite captam a energia liberada pelas bactérias, que segue por fios até uma bateria. A energia liberada é suficiente para carregar um celular.
Os cientistas vão propor a construção de uma usina em tamanho industrial. A energia produzida no local será suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil habitantes.
A maior vantagem é a economia, dizem os pesquisadores. O custo de uma usina desse tipo é menor do que o das hidrelétricas. E a matéria prima viria das obras de dragagem do porto.
Postado por: Mariana

Energia fóssil tem 10 vezes mais subsídios que renovável

Os subsídios governamentais às fontes de energias fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural) são dez vezes superiores aos incentivos à energia de fontes renováveis. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela consultoria Bloomberg New Energy Finance, especializada em energias limpas e mercado de carbono.
Em 2009, os governos investiram um valor entre US$ 43 bilhões e US$ 46 bilhões em projetos de energias renováveis (eólica, solar, biomassa) e de biocombustíveis. No entanto, estimativas da Agência Internacional de Energia apontam que US$ 557 bilhões foram gastos pelos governos para dar incentivos às fontes de energia mais poluentes, como petróleo e carvão.

Texto de Andrea Vialli
Postado por: Mariana

BNDES amplia prazo para projetos de energia alternativa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje mudança em suas condições de financiamento a projetos de energia alternativa. De acordo com o informe da instituição, foi ampliado de 14 anos para 16 anos o prazo máximo de amortização de financiamentos para projetos de energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Na avaliação do banco, com a mudança, as condições de financiamento desses empreendimentos se equiparam às oferecidas a usinas hidrelétricas entre 30 megawatts (MW) e 1.000 MW.
Outro ponto destacado pelo banco, em seu comunicado, é que a medida poderá produzir efeitos diretos sobre os preços a serem ofertados nos leilões de fontes alternativas de energia (eólica, biomassa e PCH - abaixo de 30 MW) que ocorrerão nos próximos dias 25 e 26 de agosto. O BNDES lembrou que o financiamento é contabilizado como se fosse um item de custo de implantação de uma usina. Para o banco, melhores condições de financiamento podem significar menor tarifa final, o que poderia beneficiar o consumidor.
O banco explicou ainda que o alongamento do prazo está em linha com um dos pilares da política energética, de diversificar a matriz elevando gradualmente a inserção das fontes alternativas - que têm menor impacto ambiental e mais rápido prazo de implantação - no Sistema Integrado Nacional (SIN).

Fonte:http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/467466/?noticia=BNDES+AMPLIA+PRAZO+PARA+PROJETOS+DE+ENERGIA+ALTERNATIVA

Postado por: Mariana

domingo, 8 de agosto de 2010

Cientistas descobrem como a eletricidade move-se através das células


Eletricidade biológica


Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, obtiveram a primeira imagem molecular de um sistema biológico que movimenta os elétrons entre as proteínas nas células.
A conquista é bem mais do que um avanço para a biologia, podendo fornecer informações que poderão ser úteis para minimizar a perda de energia em sistemas elétricos artificiais que vão dos dispositivos em nanoescala, como os transistores eletrônicos, até a transmissão de eletricidade pelas redes nacionais de distribuição de energia.
"A evolução tem ajustado a transmissão de eletricidade nos organismos por muito mais tempo do que os humanos a utilizam," afirma Carrie Wilmot, que coordenou a pesquisa.
"Nós podemos aprender um bocado com a natureza sobre como usar a eletricidade de forma mais eficiente. Esta nova visão de como o corpo usa a energia elétrica poderá permitir que a nanotecnologia reduza ainda mais os circuitos eletrônicos, bem como aumentar a eficiência das redes que fornecem energia para as residências e as empresas," prevê Wilmot.


Bioeletricidade


Embora não dependamos de uma tomada ou de baterias para funcionar, a energia gerada pelo movimento intracelular dos elétrons é a fonte de energia fundamental que permite que os seres humanos existam.
Conforme os elétrons se movem no interior das células, a energia é canalizada para criar moléculas complexas, como proteínas e DNA. A chamada bioeletricidade está na base dos elementos fundamentais que permitem que os organismos cresçam, sobrevivam e armazenem energia.
As imagens feitas pela equipe de Wilmot, obtidas por meio de cristalografia de raios X, garantirão um avanço significativo nos esforços para entender melhor todos esses processos vitais.
"Visualizar a estrutura cristalina do complexo sistema celular de transferência de elétrons é como estar atrás do palco em um show de mágica," comentou Vernon Anderson, do Instituto Nacional de Ciências Médicas dos Estados Unidos. "Nós sempre sabemos que há um truque, mas agora o grupo de Wilmot conseguiu uma visão única de como esta extraordinária façanha química é realizada."



Manipulação de elétrons


A pesquisa apresenta resultados que se enquadram bem na classificação clássica de ciência básica. Contudo, a manipulação de elétrons em sistemas artificiais ocorre em dimensões cada vez menores conforme os circuitos ganham em miniaturização, o que a torna diretamente afeta também à tecnologia.
Os resultados são extremamente interessantes para inúmeras aplicações práticas e com possibilidades de uso imediato nas diversas tecnologias que se unem para formar não apenas o campo altamente interdisciplinar da nanotecnologia, mas mais especificamente, a microeletrônica, a fotônica, a plasmônica e outras.

retirado de: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=como-eletricidade-move-se-atraves-celulas&id=010815100315
postado por: Fernanda