sexta-feira, 30 de julho de 2010

FONTES DE ENERGIA: CLASSIFICAÇÃO E VARIEDADES.

Poderemos classificar as fontes de energia em três categorias distintas, como:

- Fontes de energia antigas ou arcaicas, onde se encontram as forças musculares humanas e dos animais, e o fogo;

- Fontes de energia modernas, onde teremos o carvão mineral, gás, energia nuclear, hidroeletricidade e o petróleo;

- Fontes de energia alternativas como a eólica, solar, hidrogênio, geotérmica e das marés entre outras.

São das fontes de energias alternativas que iremos conhecer um pouco mais a partir de agora, procurando mostrar que elas se apresentam como sendo a energia do futuro.

A energia solar

Extremamente importante para os seres vivos, ela pode ser utilizada através da síntese que realiza nos vegetais, tanto como alimentos, como matéria prima para produtos com capacidade energética como o álcool da cana-de-açúcar, da beterraba, da mandioca, entre muitas outras.

Pode também ser utilizada pela transformação direta em eletricidade através das células fotovoltaicas, que começam a ter aplicações cada vez maiores no mercado, principalmente por estar a cada ano reduzindo os seus custos de implantação e tornando viável economicamente sua aplicação.

Outra forma muito encontrada é como fonte de calor direta, tendo sua aplicação em aquecedores de água, como uma das mais utilizadas.

A energia solar constitui-se em um processo de geração de energia limpa, segura, silenciosa, que não utiliza peças móveis e tem seu custo operacional extremamente baixo, além de ser uma fonte inesgotável.

São muito utilizadas em regiões isoladas como áreas rurais, na Amazônia, em bóias de sinalização marítima, em telecomunicações, sistemas de segurança entre muitas outras aplicações.

A energia geotérmica

A energia geotérmica e proveniente do calor encontrado no centro da terra, que pode ser verificado pela erupção dos vulcões, pelos “geysers” e pelas fontes termais de água doce.

É uma fonte de energia ainda muito pouco utilizada para geração de eletricidade, pois existem muitas dificuldades para sua implantação e seu rendimento é considerado baixo.

No Brasil ainda não temos nenhuma usina de geração de eletricidade geotérmica, mas já existem usinas em funcionamento em alguns Países como a Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Japão, Filipinas, Kenia e Islândia.

A energia Geotérmica não é renovável e geralmente causa impactos ambientais consideráveis, e suas fontes tem vida útil considerada baixa.

A energia hidráulica

A energia produzida pelas forças das águas dos rios é a responsável pela geração de 90% de toda a energia elétrica produzida no Brasil, e constitui-se em uma das fontes mais limpas de energia.

A transformação da energia potencial das águas dos rios em energia elétrica, aproveitando as grandes corredeiras e quedas d’água são uma das fontes mais econômicas de se produzir eletricidade, embora o investimento e o tempo para a implantação das usinas sejam relativamente grandes.

Poucos são os Países que dispõe de condições naturais que favorecem o aproveitamento em grande escala a hidroeletricidade, porém o Brasil está entre os que mais dispõem dessas condições, junto com a China, o Canadá e os Estados Unidos.

O Brasil destaca-se mundialmente nessa categoria, possuindo a maior usina do mundo em capacidade de geração de eletricidade que é a Usina de Itaipu, situada no rio Paraná, na divisa do Brasil com o Paraguai.

A energia eólica

A energia produzida através da força dos ventos é uma das mais antigas que se utiliza, e tem várias vantagens quando é usada para geração de eletricidade, pois entre outras coisas, é considerada uma energia limpa, renovável, de baixo custo operacional e de implantação.

No Brasil uma das primeiras usinas a entrar em operação comercial, foi a de Fernando de Noronha, e hoje já temas várias em operação, principalmente no Estado do Ceará.

Os maiores aproveitamentos dessas fontes de energia, ficam localizadas nas regiões litorâneas, devido aos maiores potenciais e regularidades dos ventos.

Países como Alemanha e Holanda, possuem grandes Parques Eólicos de Geração de Energia Elétrica, onde a energia elétrica que é gerada representa considerável percentual de suas matrizes energéticas.

Álcool

Fonte de energia alternativa que foi muito utilizada no Brasil na década de 80, quando aproximadamente 85% da frota de veículos do País usavam esse combustível.

Embora hoje essa fonte de energia utilizada pelos veículos tenha sido reduzida à aproximadamente 5% da Frota Nacional, o álcool tem tido substancial aumento para a geração de eletricidade, através da queima do bagaço da cana para alimentar as próprias usinas no período de safra e venda para as concessionárias nos períodos de entre safra.

Estima-se que se todas as Usinas Sulcroalcoleiras do Brasil implantassem sistemas de geração e co-geração em suas unidades de produção, teríamos uma capacidade de geração de energia elétrica equivalente a uma Usina do porte de Itaipu.

Outras fontes alternativas

Existem muitas outras Fontes Alternativas menos comuns e pouco conhecidas, como a da Força das Marés, da Célula Combustível (hidrogênio), que ainda não são encontradas no Brasil, ou tem apenas alguns protótipos em universidades e centros de pesquisa.

Essas fontes menos comuns, deverão começar a aumentar suas aplicações de agora em diante, devido aos interesses por novas alternativas, que cada dia mais são estimulados e incentivados para encontrar soluções que reúnam eficiência com preservação do meio ambiente.

fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index


Postado por Rafael

Vazamento de petróleo nos EUA

Um volume mínimo equivalente ao de dez piscinas olímpicas (23,8 milhões de litros) cheias de petróleo já vazou nas águas do golfo do México, após a explosão e o afundamento da plataforma de exploração Deepwater Horizon, pertencente à empresa britânica British Petroleum (BP).

Não faltam números para ilustrar o desastre. A explosão matou 11 operários que trabalhavam na plataforma. Todos os dias, o poço danificado a 1,5 mil metros de profundidade vaza 795 mil litros (5.000 barris) de petróleo, de acordo com as estimativas mais otimistas. Um executivo da BP já disse que o volume pode ser até dez vezes maior.

Ao menos 600 espécies animais estão ameaçadas na região. A indústria pesqueira e o turismo da costa sul dos EUA perdeu bilhões de dólares. Os custos da BP com a limpeza do oceano e das praias podem chegar a R$ 24,6 bilhões (US$ 14 bilhões), sem contar processos judiciais.

-“ Estive em manguezais completamente tomados pelo petróleo. A imagem é impactante, mas sob o ponto de vista mais analítico, essas pequenas ilhas de manguezais estão servindo de filtro para que esse petróleo não chegue em abundância à costa.” -diz o repórter Felipe Solari do programa Legendários, da TV Record, que está na região afetada.

Solari diz que várias manchas se espalham pela superfície do mar e explica que o petróleo que atinge a vegetação e os animais torna impossível a respiração.

- O petróleo boia, sem se misturar com a água, como azeite. Ver aquele líquido pastoso e marrom claro - ele sai do tubo preto, mas logo fica marrom -, colocar a mão nele é uma sensação estranha. Olhando para o mar vemos as pequenas manchas, e em cima da água aquele óleo, como se fosse uma piscina cheia de bronzeador na superfície. Andando mais pra dentro da vegetação você vê como ele se prende as folhas e tampa qualquer tentativa de respiração, tanto de plantas quanto de animais.

Meteorologistas disseram que uma "pequena porção" da parte mais leve e brilhante da mancha já entrou na chamada corrente do Lazo, que pode levar o material para as ilhas Key, na Flórida, para Cuba. Alguns cientistas alertam para o perigo do petróleo chegar à corrente do Golfo, o que poderia levar a substância até a Europa.

fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/vazamento-de-petroleo-nos-eua

Postado por Rafael.

Parque eólico


Um parque eólico ou usina eólica (brasileiro) é um espaço, terrestre ou marítimo, onde estão concentrados vários aerogeradores destinados a transformar energia eólica em energia eléctrica.

Para a construção desses parques é necessário, dependendo do entendimento do orgão ambiental estadual, a realização de EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) pois a sua má localização pode causar impactos negativos como a morte de aves e a poluição sonora, já que as hélices produzem um zumbido constante. Os fabricantes, no entanto, alegam que os modelos mais recentes não geram mais ruído que o próprio vento que faz girar as turbinas, por não usarem mais engrenagens no acoplamento entre a turbina e o gerador.

Parques eólicos no Brasil

Atualmente há 45 usinas eólicas em operação no Brasil, e que somam 794.334 kW de potência instalada. Isso representa aproximadamente 0,7% da matriz de energia elétrica brasileira. Segundo o Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico editado pelo Ministério de Minas e Energia do Brasil (MME) (Mês da Janeiro de 2010), em 2010 entrarão em operação usinas eólicas que somarão mais 57 MW e serão implantados outros 673,3 MW. No ano passado o governo brasileiro comprou 1,8 mil MW de energia eólica que deverá entrar em operação até julho de 2012. Isso significa que já em 2012 teremos 3,4 mil MW de parques eólicos em operação, ou 2,5% da capacidade instalada. Além disso, o MME já anunciou que em agosto de 2010 serão realizados outros 2 leilões de energia onde serão comprados produtos de fonte eólica. Espera-se que a capacidade instalada de usinas eólicas no Brasil atinja pelo menos a marca de 5,3 mil MW até 2019 segundo o PDE - Plano Decenal de Expansão de Energia 2010-2019 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).


Parque eólico de Osório

O parque eólico de Osório é um parque de produção de energia eólica na cidade de Osório, RS. É composto por 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma, podendo ser vistas da auto-estrada BR-290 (Free-Way), RS-030 e de praticamente todos os bairros da cidade.




O parque tem uma capacidade instalada estimada em 150 MW (energia capaz de atender uma cidade de 700 mil habitantes), sendo a maior usina eólica da América Latina. O fator de capacidade médio dos parques eólicos de Osório é de 34%, o que significa dizer que ele produz, em média, 34% da capacidade total instalada. A média mundial deste fator é de 30%.

O Parque de Osório é um empreendimento da Ventos do Sul Energia, pertencente à espanhola Enerfin/Enervento (Grupo Elecnor) com 90%, à alemã Wobben com 9% e à brasileira CIP Brasil, com 1%. O empreendimento envolveu um aporte de R$ 670 milhões, dos quais 69% financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Dentro do parque eólico estão sendo construídos 24 km de estradas.




Retirado em: www.wikipedia.org/wiki/Parque_e%C3%B3lico

Postado por: Juliane

Produção de energia

A energia cinética, resultante das deslocações de massas de ar, pode ser transformada em:

- energia mecânica através de aeromotores;

- energia elétrica através de turbinas eólicas ou aerogeradores.

A potência mecânica disponível (P) numa turbina depende grandemente (fator cúbico) da velocidade do caudal de ar que passa através dela, o que faz com que o interesse e o aproveitamento deste recurso varie muito com a intensidade e a direção do vento.

Retirado em: www.electronica-pt.com/index.php/
Postado por: Juliane

ENERGIA E AMBIENTE

O aumento do número de pessoas no mundo e o desenvolvimento científico acelerado são fatos marcantes do século XX. Por conseguinte, surge a necessidade cada vez maior de produzir energia. Tal fato causa um desgaste absurdo no meio ambiente, prejudicando os ecossistemas globais.

Sendo assim, a busca por novas fontes energéticas torna-se o principal foco das pesquisas científicas da atualidade.

É de grande importância que encontrem formas alternativas para produção de energia, caso contrário, as perspectivas ambientais vão piorar cada vez mais, até se anularem.


Postado por Rafael

O que é energia?

Energia quer dizer, "propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho", ou seja, pode-se obter alguma utilidade dela, e é importante compreender que se trata de formas de energia (isto é, diversas manifestações) que se transformam umas nas outras, isto é, o que há são fluxos de energia.
A energia flui de forma contínua, em ambas direções, através do meio que rodeia a Terra. A fonte principal de energia é a radiação do Sol, acrescida de pequenas quantidades de calor provindas do interior do planeta e da energia das marés devidas à interação gravitacional da Terra com o Sol e a Lua. Da radiação solar, aproximadamente trinta por cento é refletida de volta para o espaço. Quase cinqüenta por cento é absorvida pela atmosfera, pela a superfície terrestre e pelos oceanos e convertida em calor. Alguma coisa por volta de vinte por cento participa nos ciclos hidrológicos (evaporação, precipitação e circulação da água); resta uma pequena fração causadora dos ventos e das ondas do mar, sendo uma fração ainda menor a que se incorpora à biomassa do planeta, através do processo de fotossíntese que acontece nas folhas verdes das plantas.
Foi essa pequeníssima fração, "corporizada" nos seres vivos, que nos últimos 600 milhões de anos deu lugar (através de complexos fenômenos bioquímicos, geológicos, mecânicos, etc.) aos combustíveis fósseis, petróleo, carvão mineral e gás natural.

Retirado em: www.unicamp.com.br
poatdo por: Juliane

Petróleo e gás natural

No setor de petróleo, o controle continua basicamente nas mãos da Petrobras (apesar da presença de empresas multinacionais no setor), e os esforços se concentraram na busca da auto-suficiência na produção, explorando os recursos nas profundidades da plataforma continental brasileira


As reservas provadas de petróleo no Brasil de 11.243 milhões de barris, equivalentes a cerca de vinte anos da atual produção, asseguram uma situação
confortável para o país no curto e no médio prazos. Para os países da OCDE, as
reservas equivalem a cerca de dez anos da produção, enquanto a média mundial é de quarenta anos.
As reservas provadas de gás natural, de 326,1 bilhões de metros cúbicos (m3),
são 33% superiores às de 2003 e equivalem a dezenove anos da atual produção.
Para os países da OCDE, as reservas equivalem a cerca quatorze anos da
produção, enquanto a média mundial é de sessenta anos.
O país atingiu a auto-suficiência na produção de petróleo em 2006. Entre janeiro e setembro desse ano, a Petrobras produziu 1,763 milhão de barris por dia, volume 5% superior ao do ano anterior. A meta de produção é de 1,88 milhão de barris/dia. Contudo, as vendas internas de combustíveis só cresceram 2%. o país exporta 450 mil barris/dia de petróleo. Segundo a Agência Internacional de
Energia, o consumo mundial de petróleo deve crescer 1,1% em 2006.
A produção de gás natural foi de 46,5 milhões metros cúbicos por dia (Mm3/ d) em 2004, montante 7,5% superior ao de 2003. As importações da Bolívia somaram 22,2 Mm3/d, montante 60% superior ao de 2003. Em 2004, o principal uso do gás natural continuou sendo no setor industrial, com 20,7 Mm3/d e crescimento substancial de 13,7%. O crescimento do uso na co-geração de energia elétrica foi também significativo, já representando um terço do uso na geração. O uso de gás natural no transporte veicular tem também crescido muito.
O gás natural contribuiu com 9,4% da matriz energética brasileira de 2005, contra 3,3% em 1995. Em 2003, o governo adotou uma política de incentivo ao consumo de gás natural, visando ocupar a capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil e escoar o gás da Bacia de Campos. O energético era bastante atrativo por sua eficiência, menores emissões e preços atrativos. Contudo, em 2006 a Bolívia decidiu nacionalizar (isto é, estatizar) o setor de gás, revendo sua política de preços e causando instabilidades no mercado brasileiro. O preço atual do gás natural corresponde a 56% do preço do óleo combustível, mas essa relação deve passar para 80% (um aumento de 42%), segundo a Empresa de Pesquisa Energética. A Petrobras busca uma saída na Bacia de santos, onde deverá investir us$18 bilhões em dez anos.
Mais recentemente, a estatal passou também a valorizar o gás natural, antes um subproduto da exploração do petróleo que era lançado para a atmosfera em
queimadores.

Texto de: José Goldemberg; Oswaldo Lucon.
Postado por: Juliane

Energia Nuclear: Geração de Energia

Uma das principais utilizações da energia nuclear é a geração de energia elétrica. Usinas nucleares são usinas térmicas que usam o calor produzido na fissão para movimentar vapor de água, que, por sua vez, movimenta as turbinas em que se produz a eletricidade. Em um reator de potência do tipo PWR (termo, em inglês, para reator a água pressurizada), como os reatores utilizados no Brasil, o combustível é o urânio enriquecido cerca de 3,5%.

Isso significa que o urânio encontrado na natureza, que contém apenas 0,7% do isótopo 235U, deve ser processado (‘enriquecido’) para que essa proporção chegue a 3,5% (figura 3). Em reatores de pesquisa ou de propulsão – estes últimos usados como fonte de energia de motores em submarinos e navios –, o enriquecimento pode variar bastante. Para a confecção de bombas nucleares, é necessário um enriquecimento superior a 90%.

Figura 3. Esquema de funcionamento de um reator a água pressurizada


O processo completo de obtenção do combustível nuclear é conhecido como ciclo do combustível e compreende diversas etapas:
i) extração do minério do solo;
ii) beneficiamento para separar o urânio de outros minérios;
iii) conversão em gás do produto do beneficiamento, o chamado yellow cake (ou ‘bolo amarelo’);
iv) enriquecimento do gás, no qual a proporção de 235U é aumentada até o nível desejado;
v) reconversão do gás de urânio enriquecido para o estado de pó;
vi) fabricação de pastilhas a partir da compactação do pó;
vii) e finalmente a montagem dos elementos combustíveis, quando se colocam as pastilhas em cilindros metálicos que irão formar os elementos combustíveis do núcleo do reator.

Atualmente, no mundo, estão em operação 440 reatores nucleares voltados para a geração de energia em 31 países. Outros 33 estão em construção. Cerca de 17% da geração elétrica mundial é de origem nuclear, a mesma proporção do uso de energia hidroelétrica e de energia produzida por gás.

Alguns países desenvolvidos têm seu abastecimento de energia elétrica com um alto percentual de geração nuclear. Entre eles, a França tem 78%, a Bélgica 57%, o Japão 39%, a Coréia do Sul 39%, a Alemanha 30%, a Suécia 46%, a Suíça 40%. Somente nos Estados Unidos, os 104 reatores em funcionamento, que geram 20% da eletricidade daquele país, produzem mais eletricidade que todo o sistema brasileiro de geração elétrica. Além desses reatores, funcionam mais 284 reatores de pesquisa em 56 países, sem contar um número estimado de 220 reatores de propulsão em navios e submarinos.

Retirado em: http://www.biodieselbr.com/energia/nuclear/energia-eletrica-nuclear.htm

Postado por: Andréia

Geração de energia elétrica e meio ambiente

A necessidade de energia, por efeito do crescimento populacional e do progresso industrial, aumenta a cada dia. Nos países em desenvolvimento, um crescimento populacional total de aproximadamente 2% por ano é responsável por 50% do crescimento anual do consumo global de energia.
Portanto é urgente construir usinas e viabilizar processos alternativos para ampliar a produção de energia elétrica.
Qualquer processo de geração e utilização de energia é, de alguma forma, nocivo à manutenção das condições ambientais. Para o bom exercício da cidadania, é importante conhecermos alguns efeitos dos principais mecanismos de geração, transmissão e distribuição.


Tipos de usinas e impactos

Convencionais:
  • Usina hidrelétrica: provoca o alagamento de grandes regiões, com conseqüente modificação da fauna e da flora, e a inundação de cidades, ocasionando o deslocamento de populações. Acresce-se a isso o eventual mau uso da água, que é um bem de múltipla utilização, e a possibilidade de emissão de gás metano, pela decomposição orgânica gerada pelos alagamentos.
  • Usina termelétrica: a queima de combustíveis fósseis na geração de energia elétrica produz CO2, agravando o efeito estufa e o aquecimento global.Também provoca a contaminação da atmosfera, do solo e da água pelas cinzas arrastadas pelo fluxo de gás.Além disso, os óxidos de nitrogênio e enxofre agravam enfermidades pulmonares, cardiovasculares e renais das populações residentes nas imediações.
  • Usina termonuclear: além de envolver as questões vitais da segurança e do tratamento de resíduosn ucleares, tem como importantes fatores negativos a emissão de CO2 e o aumento da temperatura dos cursos d’água empregados na refrigeração, prejudicando a biodiversidade local.

Alternativas:
  • Eólica: produz nível elevado de poluição sonora, podendo provocar alterações auditivas na população das proximidades.
  • Oceânica: a construção de barragens pode mudar as cadeias alimentares locais, prejudicando a fauna e a flora.

Retirado em: http://www.agracadaquimica.com.br/quimica/arealegal/outros/198.pdf

Postado por: Sandra Ritter

Leis da eletrodinâmica e o principio da relatividade

Essência da teoria da relatividade.

O desenvolvimento da eletrodinâmica levou à revisão das noções de espaço e tempo.

De acordo com as noções clássicas de espaço e tempo, consideradas inabaláveis ao longo dos séculos, o movimento não exerce nenhuma influência no tempo (o tempo é absoluto), e as medidas lineares de qualquer corpo não dependem do fato de o corpo estar em movimento ou não (o comprimento é absoluto) .

A teoria da relatividade especial de Einstein é um novo estudo do espaço e do tempo, vindo substituir as noções antigas (clássicas).

O princípio da relatividade na mecânica e na eletrodinâmica.

Depois de Maxwell, na segunda metade do séc. XIX, ter formulado as leis fundamentais da eletrodinâmica, surgiu a seguinte questão: será que o princípio da relatividade, verdadeiro para os fenômenos mecânicos, se estende aos fenômenos electromagnéticos? Por outras palavras, decorrerão os processos electromagnéticos (interação da cargas e correntes, propagação das ondas eletromagnéticas, etc.) igualmente em todos os sistemas inerciais? Ou ainda, o movimento uniforme e retilíneo, não influenciando os fenômenos mecânicos, exercerá alguma influência nos processos eletromagnéticos?

Para responder a esta questão era necessário verificar se se modificariam as leis principais da eletrodinâmica na passagem de um sistema inercial para outro ou se, à semelhança das leis de Newton, elas se conservariam. Só no último caso seria possível deixar de duvidar sobre a veracidade do princípio da relatividade nos processos electromagnéticos e considerar este princípio como uma lei geral da Natureza.

A primeira possibilidade consistia em declarar que o princípio da relatividade não se podia aplicar aos fenômenos electromagnéticos. Este ponto de vista foi defendido pelo grande físico holandês G. LORENTZ, fundador da teoria eletrônica. Os fenômenos electromagnéticos eram vistos, desde o tempo de Faraday, como processos que decorriam num meio especial, que penetra em todos os corpos e ocupa todo o espaço - " o éter mundial " . Um sistema inercial parado em relação ao éter é, segundo Lorentz, um sistema privilegiado. Nele, as leis da eletrodinâmica de Maxwell são verdadeiras e têm uma forma mais simples. Só neste sistema a velocidade da luz no vácuo é igual em todas as direções.

A segunda possibilidade consiste em considerar as equações de Maxwell falsas e tentar modificá-las de tal modo que com a passagem de um sistema inercial para outro (de acordo com os habituais conceitos clássicos de espaço e de tempo) não se alterem . Tal tentativa foi feita, em particular, por G.HERTZ. Segundo Hertz, o éter é arrastado totalmente pelos corpos em movimento e por isso os fenômenos electromagnéticos decorrem igualmente, independentemente do fato do corpo estar parado ou em movimento. O princípio da relatividade é verdadeiro.

Finalmente, a terceira possibilidade da resolução das dificuldades consiste na rejeição das noções clássicas sobre o espaço e tempo para que se mantenha o princípio da relatividade e as leis de Maxwell. Este é o caminho mais revolucionário, visto que significa a revisão das mais profundas e importantes noções da física. De acordo com este ponto de vista, não são as equações do campo magnético que estão incorretas, mas sim as leis da mecânica de Newton, as quais estão de acordo com a antiga noção de espaço e tempo. É necessário alterar as leis da mecânica, e não as leis de eletrodinâmica de Maxwell.

Só a terceira possibilidade é que é correta. Einstein desenvolveu-a gradualmente e criou uma nova concepção do espaço e do tempo. As duas primeiras possibilidades vieram a ser rejeitadas pela experiência.

Quando Hertz tentou mudar as leis da eletrodinâmica de Maxwell verificou-se que as novas equações não podiam explicar muitos fatos observados. Assim, de acordo com a teoria de Hertz, a água em movimento deverá arrastar completamente consigo a luz que se propaga nela, visto que ela arrasta o éter, onde a luz se propaga. A experiência mostrou que na realidade isso não se passava.

Retirado do site:www.algosobre.com.br

Postado por:Ederson Borsoi.

eletrodinâmica

Eletrodinâmica é a parte da física que estuda a energia elétrica em movimento.
Como sabemos, a energia elétrica é muito importante para o mundo de hoje. Sem ela, você não poderia estar visualizando esta página na internet nem acender lâmpadas ou televisores.
Para começar a estudar essa matéria, é necessário saber algumas coisas estudadas em química. Os átomos são formados por prótons, nêutrons e elétrons. Os elétrons podem estar “presos” ao núcleo, ou seja, não estão livres e não podem se mover livremente. Os elétrons livres é que farão o transporte da energia elétrica (corrente elétrica). Por isso dividimos as substâncias químicas em condutores e não condutores.

Condutores de eletricidade
Para que um material seja condutor de eletricidade, é preciso que ele tenha elétrons livres para que a energia seja transportada dentro da substância. Exemplos de condutores são os metais (cobre, ouro), etc.

Quando os elétrons viajam entre os átomos de uma substância, eles “esbarram” em outros elétrons e no próprio núcleo, fazendo com que os átomos se agitem mais, causando um aumento de temperatura do material. É por isso que qualquer material que transporte eletricidade, irá esquentar. Essa é uma propriedade chamada resistência elétrica.

Existem também os materiais chamados de Supercondutores, que são substâncias que oferecem pouquíssima resistência à passagem de elétrons. Exemplos deles são materiais cerâmicos, que em temperatura normal, se comportam como isolantes, mas se a temperatura for abaixo de 196º negativos, se tornam condutores.

Isolantes (não condutores)
São os materiais que não possuem elétrons livres, e portanto não conseguem transportar energia elétrica. Exemplos de isolantes são a borracha, plásticos, porcelana, água pura (a água de torneira e a água mineral conduzem eletricidade, mas por causa das impurezas (outros minérios) contidas no líquido).

O uso do carvão vegetal e o impacto sobre as mudanças climáticas

A madeira é fonte importante de energia para o Brasil, representa 12,9% da oferta total de energia, a mesma participação que a energia hídrica e a energia proveniente de cana-de-açúcar. Embora o consumo de madeira viesse caindo até meados dos anos 90, a partir 1998 o consumo de combustíveis de madeira começou a crescer, impulsionado pelo aumento da produção de carvão vegetal, que está diretamente relacionado à produção siderúrgica. O rápido crescimento da demanda por carvão vegetal gerou pressão sobre florestas nativas, provocando desmatamento e conseqüentemente emissão de gases de efeito estufa. Estima-se que em 2005 foram desmatados ilegalmente 245 mil hectares e emitidas 72 milhões de toneladas de gás carbônico devido ao uso de carvão vegetal na indústria siderúrgica. O aumento da fiscalização e do controle sobre a produção e o transporte de carvão vegetal e a melhoria do planejamento do setor madeireiro reduziriam a pressão sobre as florestas nativas e ajudariam o Brasil a evitar emissões de gases de efeito estufa colaborando assim para a redução dos efeitos das mudanças climáticas.
Postado por: Sandra Ritter