sábado, 31 de julho de 2010

Principais problemas ambientais ligados às fontes de energia

Poluição atmosférica


A poluição atmosférica está associada, principalmente, à queima de carvão e de combustíveis derivados de petróleo. Esses dois insumos alimentam grandes setores da economia atual, como a própria geração de energia (termoelétricas), a produção industrial e o transporte, totalizando aproximadamente 90% da energia comercial utilizada no mundo. Estima-se que, entre 1960 e 1996, com o incremento das atividades industriais e de transporte (rodoviário e aéreo), a emissão de carbono (CO e CO2) resultante da queima desses combustíveis, mais que dobrou.

O transporte rodoviário, uma das maiores fontes de poluentes, joga mais de 900 milhões de toneladas de CO2 por ano na atmosfera. De 1950 até 1994, a frota mundial de veículos (carros, ônibus e caminhões) cresceu nove vezes, passando de 70 milhões para 630 milhões. No Brasil, de acordo com o capítulo Cidades Sustentáveis da Agenda 21, a taxa de motorização passou de 72 habitantes por automóvel em 1960 para pouco mais de 5 em 1998, podendo chegar essa relação a 4,3 em 2005, enquanto a quantidade média diária de viagens por habitante, segundo a projeção, deve subir de 1,5 registradas em 1995 para 1,7 viagens.

Os efeitos nocivos do crescimento automotivo têm aparecido continuamente em levantamentos de saúde. Uma estatística, divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999, apontou a poluição como responsável por um número maior de mortes do que o trânsito, em decorrência de problemas respiratórios ou cardíacos desencadeados pela exposição contínua ao ar poluído.

Os pesquisadores europeus, que avaliaram os efeitos da poluição do ar em três países (Áustria, Suíça e França), estimam que essa seja a causa de 40 mil mortes anuais, metade das quais ligadas diretamente à poluição produzida por veículos automotores. A poluição gerada (monóxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, material particulado) pelo transporte também é apontada como a responsável por 25 mil novos casos anuais de bronquite crônica e mais de 500 mil ataques de asma. Esses dados confirmaram informações de pesquisas anteriores, realizadas no Reino Unido, que mostraram que a poluição abrevia a vida de 12 a 24 mil pessoas por ano e provoca outras 24 mil internações.

Os dados brasileiros também revelam prejuízos significativos à saúde, em particular de gestantes, crianças e idosos. Um grupo da Faculdade de Medicina da USP constatou, em 1997, que a concentração de poluentes atmosféricos em São Paulo, principalmente nos meses de inverno, pode aumentar até 12% o risco de mortes por doenças respiratórias.

Os experimentos feitos com animais de laboratório indicaram que, após 3 meses de exposição aos poluentes, aparecem sintomas de rinite alérgica e crises de asma, além da redução das defesas imunológicas pulmonares, o que dobra o risco de contrair câncer. O ar de São Paulo recebe, anualmente, cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes, 90% deles emitidos por veículos automotores. Os efeitos agudos da poluição se manifestam, sobretudo, durante o inverno, quando a procura por atendimento em pronto-socorros infantis aumenta 25% e o número de internações por problemas respiratórios sobe 15% em relação às outras estações, quando o egime mais intenso de chuvas e ventos ajuda a dispersar a poluição. Entre as crianças esse índice chega a 20% e a taxa de mortalidade de idosos acima de 65 anos, nesse período do ano, aumenta até 12%.

Outra pesquisa, liderada pelo Laboratório Experimental de Poluição Atmosférica, também da USP, investigou os danos provocados aos fetos, apesar da proteção oferecida pela placenta e pelo próprio corpo materno. A análise comparativa entre o número de óbitos fetais tardios (ocorridos após o 7º mês de gestação) e o nível diário de poluição revelou um número maior de mortes em períodos mais poluídos. De acordo com os pesquisadores, dois em cada oito óbitos fetais tardios estão associados à poluição. Embora não seja fator determinante para a perda do bebê, a poluição é um risco adicional à saúde das gestantes nos grandes centros urbanos.

Aumento do Efeito Estufa e Alterações Climáticas

A crescente consumo de combustíveis fósseis também está alterando o equilíbrio do planeta proporcionado pelo "efeito estufa", fenômeno que permite manter uma temperatura terrestre favorável à existência biológica. Contudo, a temperatura média da Terra responde ao aumento da concentração de gases de efeito estufa, pois esses gases, embora não possuam a capacidade de absorver a radiação proveniente do sol, podem reter a radiação de retorno, amplificando os efeitos do fenômeno produzido naturalmente.

Entre os gases de efeito estufa mais conhecidos estão o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e os clorofluorcarbonos (CFCs). Os óxidos de nitrogênio (NOx), o monóxido de carbono (CO), os halocarbonos e outros de origem industrial como o hidrofluorcarbono (HFC), o perfluorcarbono (PFC) também são exemplos de gases de efeito estufa.

Segundo o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), o aumento de dióxido de carbono em decorrência da intensificação das atividades industriais foi o principal fator que contribuiu para elevar a média da temperatura entre 0,4ºC e 0,8ºC na superfície do planeta durante o último século. O relato da Academia Nacional de Ciências (NAS) dos Estados Unidos durante a realização do Fórum Econômico, na Suíça, em janeiro de 2000, confirmou que a temperatura média global nos dias atuais é substancialmente maior que a taxa média de aquecimento durante todo o século XX.

Em 1896, as pesquisas de Svente Arrhenius já apontavam indícios de superaquecimento terrestre como decorrência do aumento de dióxido de carbono (CO2) produzido pela queima de recursos fósseis (petróleo, carvão, biomassa). O assunto permaneceu como tema acadêmico até meados do século XX, quando estudos experimentais, realizados na década de 1950, provaram que a composição atmosférica tinha mudado desde o início da Era Industrial e que o ritmo dessa mudança poderia estar se acelerando. A quantidade de dióxido de carbono e metano produzida pela decomposição orgânica nos lagos represados de grandes centrais hidrelétricas e o índice elevado de óxidos nítricos expelido diretamente na camada estratosférica pelo tráfego aéreo tem sido citados como fatores agravantes do fenômeno.

A contribuição desses gases para o aumento da temperatura global depende do tempo de sua permanência na atmosfera e da interação com outros gases e com o próprio vapor d'água natural do planeta. O dióxido de carbono é o principal agente da mudança em vista do tempo de dispersão muito longo e da quantidade gerada pelas atividades antropogênicas. O metano, embora tenha período curto de permanência na atmosfera, possui expressiva contribuição no aumento do efeito estufa porque absorve maior quantidade do calor irradiado pela Terra. Calcula-se que o metano tem um potencial de aquecimento atmosférico 56 vezes maior do que o dióxido de carbono. Os óxidos nítricos, em menor proporção, também têm a mesma característica de reação fotoquímica com a luz solar, promovendo a formação de ozônio de baixa altitude.

Em 2000, o Brasil ocupava a 17ª posição no ranking de poluidores, emitindo 74,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Se as emissões causadas pelos desmatamentos fossem computadas, o País passaria a emitir 200 milhões de toneladas a mais, passando para a 5ª posição no ranking. (Os dados de intensidade energética e emissão per capita de CO2, por países. Os dados da emissão de CO2 por setor de economia, no Brasil. O histórico das emissões de CO2, por fonte de energia

O estudo feito por geólogos da Universidade do Texas, Estados Unidos, demonstrou que apenas 25% da variação total da temperatura terrestre, no último século, ocorreu por causas naturais, como erupções vulcânicas e flutuações na intensidade da luz solar que atinge a Terra. Esses fenômenos naturais foram os responsáveis pela maior parte das mudanças climáticas globais verificadas até meados do século XIX. Os resultados de outra pesquisa, desenvolvida por geofísicos da Universidade de Utah, registraram um aquecimento médio global de 1,1ºC desde o início da Revolução Industrial, no final do século XVIII. Os pesquisadores cruzaram as temperaturas medidas em poços com até 600 metros de profundidade com os dados registrados a partir de 1860 por estações meteorológicas. As temperaturas obtidas são semelhantes àquelas aferidas por outro grupo de pesquisadores em poços do hemisfério Sul, durante o ano de 2000, e são coerentes com os relatórios emitidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Mudanças impostas ao equilíbrio do planeta pela atividade humana, que incluem principalmente o aumento dos gases de efeito estufa e da radiação solar incidente em virtude da destruição da camada de ozônio, causada principalmente pelos compostos de cloro e bromo, sendo o CFC (clorofluorcarbonos) o principal deles, tendem a acelerar também a alteração da temperatura oceânica, a circulação associada entre a terra e os mares, e os tipos climáticos das regiões terrestres.

O cenário resultante dessas mudanças seriam desastres como enchentes, fome, epidemias, extinção de espécies animais e vegetais, desertificação de terras produtivas, destruição de recifes de coral e submersão de países do Caribe e do Pacífico, com territórios ao nível do mar. Os custos para prevenir e contornar as catástrofes decorrentes das mudanças climáticas e das perdas de terras agrícolas, água potável, estoques pesqueiros e produção de energia devem consumir aproximadamente U$ 300 billhões, a partir de 2050, conforme dados divulgados por seguradoras ligadas ao Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente. Os dados projetados pelo Centro Tyndall, da Universidade de East Anglia (Inglaterra), prevêem que o impacto causado pelo aquecimento sobre determinadas regiões poderá agravar a situação de países que figuram entre os mais quentes e secos do mundo, como o Cazaquistão e a Arábia Saudita, ou já enfrentam escassez de alimentos, como o Afeganistão e a Etiópia.

Chuva Ácida

Os principais ácidos da chuva são o sulfúrico (H2SO4) e o nítrico (HNO3), formados pela associação da água com dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx), produtos da queima de combustível fóssil, que podem ser carregados pelo vento por distâncias superiores a 1.000 quilômetros do ponto de emissão, ocasionando chuvas ácidas distantes da fonte primária de poluição, o que acaba se tornando um problema sem fronteiras territoriais.

O dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio podem causar danos tanto pela precipitação seca, que se depõe sobre a vegetação e as estruturas (monumentos, prédios, etc.), como pela precipitação úmida, dissolvidos na chuva ou em vapores d'água atmosféricos. Para a saúde humana os principais danos causados pela ingestão de água ou alimentos contaminados por metais pesados presentes na chuva ácida são os problemas neurológicos.

Há, normalmente, fluxos naturais de enxofre e nitrogênio causados pelas emissões vulcânicas, pela queima de biomassa e pela iluminação solar. São fluxos uniformemente espalhados, que não causam grandes precipitações. O fator significativo aqui também são as ações humanas porque o fluxo derivado destas é concentrado em poucas regiões industriais, porém tem a desvantagem adicional de poder se espalhar e afetar a população de outras regiões, dependendo do regime dos ventos.

Por dois anos consecutivos (1999-200), pesquisadores norte-americanos, europeus e indianos do Projeto INDOEX (Indian Ocean Experiment) constataram a existência de uma mancha marrom de 10 milhões de quilômetros quadrados de extensão com 3 a 5 Km de espessura formada por resíduos poluentes - fuligem, sulfatos, nitratos, partículas orgânicas, cinzas e poeira mineral - sobre a Índia e o Oceano Índico, obstruindo a passagem da luz solar e provocando chuva ácida. Para os cientistas, a mancha resulta da alta concentração de poluentes emitidos em toda a Ásia e acumulados sobre essa região em decorrência dos padrões de circulação climática.

No decorrer da década de 1990, os países asiáticos lançaram na atmosfera cerca de 34 milhões de toneladas de dióxido de enxofre ao ano, quase 40% a mais do que os Estados Unidos, até então o maior responsável pela emissão desse gás no mundo. Por causa do incremento da industrialização e da frota de veículos, além do consumo intenso de carvão como gerador de energia, esses números devem triplicar até 2010, sobretudo na China, Índia, Tailândia e Coréia do Sul.

Vazamentos de Petróleo
No caso brasileiro, além do lixo, dos esgotos lançados in natura e de materiais contaminados oriundos das dragagens portuárias, a ocorrência crescente de vazamentos de petróleo têm sido um fator crescente de poluição dos ecossistemas costeiros. Quando o vazamento ocorre em alto mar, existe todo um processo que pode ocorrer com a mancha provocada, fazendo com que ela se disperse antes de chegar à costa. Como o óleo é menos denso do que a água, ele tende a flutuar, atingindo uma grande superfície. Neste processo, os compostos mais nocivos evaporam, pois são muito voláteis, e as partes mais pesadas dos hidrocarbonetos, com o batimento das ondas se agregam a pequenas partículas em suspensão no oceano, sedimentando lentamente.

Antes do afundamento da plataforma P-36, em março de 2001, e do acidente com a plataforma P-7, em abril, a Petrobrás somava 18 desastres causados desde março de 1975 por vazamento de óleo e gasolina ou emissão de vapores de soda caústica, nove deles somente entre 1990 e 2000. Em quatro deles (janeiro, março, junho e julho de 2000), foram lançados mais de 5 milhões de litros de petróleo na região costeira da Baía de Guanabara (RJ), em Araucária (PR) e em Tramandaí (RS).

Para o ecossistema marinho, o custo desses vazamentos pode representar o comprometimento no longo prazo da diversidade biológica e genética, composta por organismos e plantas que formam a base da cadeia alimentar e são responsáveis pela dispersão intra e inter-oceânica das espécies. Uma alteração significativa do ambiente oceânico poderá agravar a diminuição dos principais estoques pesqueiros, já considerados sob risco uma vez que 70% deles são superexplorados ou estão em seu limite biológico de reprodução. Outro sinal visível da degradação dos ambientes oceânicos é a descoloração dos recifes de coral.

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) tem observado, desde 1980, o aumento do número de formações atingidas pelo problema. Em 1998, o relatório Planeta Vivo, emitido pelo WWF, informou 100 episódios de descoloração de recifes durante a década de 1980, um índice alarmante comparado aos três registros históricos ocorridos nos cem anos anteriores. A degradação dos recifes de corais ameaça uma diversidade de espécies animais que utiliza as formações como habitat e torna as costas litorâneas desprotegidas contra a erosão provocada pelos movimentos oceânicos e o impacto das tempestades sobre a plataforma continental.

A própria extração do petróleo provoca danos ambientais que ainda não foram devidamente mensurados. A lama utilizada como lubrificante para evitar o excesso de atrito do equipamento durante o processo de furo produz um montante ainda não calculado de rocha moída que é jogada no mar assim como todos os resíduos que são inerentes ao processo de extração do petróleo (gás e água com alta salinidade e concentração de metais). A bacia marítima de Campos (RJ), considerada pelos especialistas como uma das maiores fontes de petróleo do Brasil devido à sua extensão (40 mil km2), fica em uma região de grande diversidade ecológica e interesse turístico porque abriga várias lagoas costeiras, manguezais, praias arenosas e de cascalho, costões rochosos, colônias de aves marinhas, além de áreas de pescas e bancos de calcário em profundidades até 120 metros.

Desmatamento e Desertificação

O desmatamento promovido para obtenção de fontes energéticas (madeira e carvão) e a transformação de florestas em terrenos cultiváveis reduziram em 70% o parque florestal europeu e asiático entre os séculos XIX e início do século XX. De um total estimado em 62,2 milhões de quilômetros quadrados, restam somente 33,4 milhões de florestas. Atualmente, 46% das matas nativas do planeta estão sob o mesmo risco de destruição pelo desmatamento que consome, todo ano, 17 milhões de hectares de florestas tropicais, de acordo com o WWF e o Centro Mundial de Monitoramento e Conservação (WCMC).

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou que, entre 1980 e 1995, houve um aumento de 4% na cobertura florestal da Europa, mas as condições da mata são precárias em virtude de incêndios, secas, pragas e poluição atmosférica. Nas áreas reflorestadas mais de 25% das árvores apresentam processos de desfoliação e número de matas primárias saudáveis reduziu, no mesmo período, de 69% para 39%.

As queimadas para prática de técnicas agropecuárias são a principal forma de desmatamento. A expansão de áreas urbanas, a construção de malhas viárias e a implantação de projetos hidrelétricos ou para extração de minérios, além do comércio de madeira, incluindo o ilegal, que movimenta aproximadamente U$ 6 bilhões por ano, também contribuem para a desvastação. O manejo inadequado da terra e uso excessivo de fertilizantes, somados ao desmatamento da cobertura vegetal, também são responsáveis pela desertificação de áreas extensas ao redor do planeta, particularmente na África, onde mais da metade do território são de terrenos semi-áridos, áridos ou desérticos. No Brasil, onde a perda de terras cultiváveis chega a U$ 4 bilhões ao ano, a desertificação já compromete 980 mil quilômetros quadrados. Durante a década de 1990, segundo o WRI, foram perdidos 562 milhões de hectares de terra férteis, o que representa 38% da área total plantada no mundo.

As queimadas com fins agrícolas ou comerciais, além de causarem degradação ambiental, também são um grande fone de emissão de dióxido de carbono. Ao longo da década de 1980, as florestas chegaram a ser consideradas "o pulmão do planeta", em virtude da absorção de dióxido de carbono e à liberação de oxigênio realizadas pelas plantas durante o processo de fotossíntese. A posteriori, algumas pesquisas apontaram que isso, na realidade, se tratava de um equívoco porque o oxigênio liberado durante a fotossíntese era absorvido pelas próprias árvores para realimentar esse processo.

Recentemente, o projeto Experimento de Grande Escala da Biosfera - Atmosfera na Amazônia, que reúne mais de 300 pesquisadores da América Latina, Estados Unidos e Europa, comprovou que existe realmente um balanço positivo na absorção de carbono pela floresta amazônica, embora menor do que havia sido divulgado anteriormente (5 a 8 toneladas de carbono por hectare). As correções realizadas nos cálculos indicam que, somadas todas as fontes conhecidas de absorção e emissão, a floresta retira uma quantidade relativamente modesta de carbono por hectare preservado, algo entre uma e duas toneladas anuais.

Considerando a sua extensão, que abrange 70% do ecossistema florestal da América Latina, a floresta ainda seria capaz de retirar uma quantidade de carbono nada desprezível, estimada entre 400 e 800 milhões de toneladas por ano, ou o eqüivalente à aproximadamente 10% das emissões globais devido à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.

De todo modo, a destruição das florestas por queimadas ou desmatamento acarreta um duplo impacto ambiental porque as queimadas desprendem uma grande quantidade de dióxido de carbono e os desmatamentos, ao retirar a cobertura vegetal, reduzem a quantidade de água evaporada do solo e a produzida pela transpiração das plantas, acarretando uma diminuição no ciclo das chuvas. Além de provocar os efeitos climáticos diretos, o calor adicional pode destruir o húmus (nutrientes, microorganismos e pequenos animais) que promove a fertilidade do solo.

Os efeitos da destruição já são sentidos inclusive nas áreas urbanas, onde o desmatamento das margem dos rios aumenta progressivamente o grau de erosão dos terrenos ribeirinhos, reduzindo a vazão da água e a qualidade do abastecimento. Em várias cidades, como Piraciba (SP), as prefeituras têm recorrido ao reflorestamento com espécies nativas para tentar reverter o processo de degradação e conter os riscos de desabastecimento.

Retirado em: www.guiafloripa.com.br/energia/ambiente/problemas_ligados_energia.php
Postado por: Juliane

Geração de energia elétrica-Petrobras

Energia elétrica da Petrobras? Exatamente. Pensando além do petróleo, atuamos também no setor elétrico com usinas termelétricas, eólicas e hidroelétricas.
Desde 2000, começamos a construir termelétricas e ampliamos nossa participação no setor até marcar nossa presença em toda a cadeia produtiva.
Nosso parque gerador possui 15 unidades – próprias, de subsidiárias ou de empresas que temos participação acionária. A capacidade total de geração elétrica das usinas é superior a cinco mil megawatts (MW).
A energia eólica é utilizada em larga escala no mundo e apresenta tendência de crescimento na matriz energética. Para gerar eletricidade com a força dos ventos, possuímos, desde 2004, uma unidade-piloto em Macau (RN), com potência instalada de 1,8 MW.
Nossa meta é atingir, em 2010, 169 MW de energia elétrica por fonte renovável.
Pequenas centrais hidrelétricas também fazem parte de nossos investimentos. Elas possibilitam melhor atendimento às necessidades de carga de pequenos centros urbanos, regiões rurais e unidades industriais.
Nosso planejamento prevê a construção de 13 dessas hidrelétricas, instaladas em quatro estados. Com as usinas prontas, a capacidade de energia gerada será de 30 MW.
A subsidiária Petrobras Distribuidora também participa do setor elétrico oferecendo serviços como eficiência energética, cogeração, geração com biomassa, comercialização de energia e geração na ponta.

Retirado em: www.petrobras.com.br/.../geracao-energia-eletrica/
Postado por: Juliane

Energia das marés


As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. .O aproveitamento energético das marés é obtido de modo semelhante ao aproveitamento hidroelétrico, formando um reservatório junto ao mar, através da construção de uma barragem com casa de força (turbina + gerador). O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica. Cada lâmina da turbina possui de 15 a 20 metros transversalmente e é montada sob um pilar central de 3 metros de largura. A força das marés é capaz de girar as lâminas a uma velocidade média de 10 a 20 rotações por minuto. As instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades apesar de ter sensibilidade bastante para ser possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. A obtenção de energia através da maré é possível em áreas costeiras onde ocorrem grandes amplitudes de maré, para que ela possa vir a transformar-se em importante fonte alternativa de energia elétrica.

Este tipo de energia gera eletricidade em alguns países, tais como: França, Japão e Inglaterra. A energia das marés deverá se expandir bastante nas próximas décadas. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão - com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. Mas nestas regiões, infelizmente, a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento.

PRÓ: é uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de forma limpa, não poluente e barata.

CONTRA: dificuldade em manter um fornecimento regular de energia devido às variações climáticas e o ciclo das marés de 12 horas e meia.

Energia das ondas

São surpreendentes as especulações sobre o aproveitamento energético do movimento das ondas: em teoria, se fosse possível equipar os litorais do planeta com conversores energéticos, as centrais elétricas existentes poderiam ser desativadas.
Basta pensar que uma onda de 3 metros de altura contém pelo menos 25 kW de energia por metro de frente.

O difícil, talvez impossível, é transformar eficientemente toda essa energia em eletricidade — os dispositivos desenhados até hoje são em geral de baixo rendimento. E não é por falta de idéias — desde 1890, somente na Inglaterra foram concedidas mais de 350 patentes a dispositivos para aquela finalidade.

A maioria usa o mesmo princípio: a onda pressiona um corpo oco, comprimindo o ar ou um líquido que move uma turbina ligada a um gerador.

Com esse processo, a central experimental de Kaimei, uma balsa de 80 por 12 metros, equipada com turbinas verticais, funciona desde 1979 em frente da costa japonesa, produzindo 2 MW de potência.

Na Noruega, cujo litoral é constantemente fustigado por poderosas ondas, foi construída em 1985 uma minicentral numa ilha perto da cidade de Bergen, na costa Oeste. Ao contrário do sistema japonês, o equipamento não flutua no mar, mas está encravado numa escarpa. Produz 0,5 MW, o suficiente para abastecer uma vila de cinqüenta casas.Abaixo podemos ver três formas de conversores.


Este vídeo fala sobre energia das ondas:





Retirado em:
http://www.ebah.com.br/energia-das-mares-doc-a15905.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-energia-das-mares/energia-das-mares-7.php
http://www.youtube.com/watch?v=0PPsxigUpnc


Postado por: Andréia

Acidente de Chernobyl




No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Césio-137, elemento químico de grande poder radioativo.Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.Ao terem ciência do acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.Para alguns especialistas, a dimensões catastróficas do acidente nuclear de Chernobyl poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear.Buscando sanar definitivamente o problema da contaminação, uma equipe de projetistas hoje trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada. Apesar de todos estes esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.

retirado de:http://www.brasilescola.com/historia/chernobyl-acidente-nuclear.htm


postado por: Fernanda

ENERGIA GEOTÉRMICA



O QUE É?

A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa
terra e térmica está ligada à quantidade de calor. Abaixo da crosta terrestre
existe uma rocha líquida, o magma. A crosta terrestre flutua nesse magma, que
por vezes atinge a superfície através de um vulcão ou de uma fenda.
Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas são manifestações conhecidas
desta fonte de energia. O calor da terra pode ser aproveitado para usos diretos,
como o aquecimento de edifícios e estufas ou para a produção de eletricidade
em centrais geotérmicas. Em Portugal, existem alguns aproveitamentos
diretos, como o caso da Central Geotérmica em São Miguel (Açores).

ORIGEM

A água contida nos reservatórios subterrâneos pode aquecer ou mesmo ferver
quando em contato com o magma. Existem locais onde a água quente sobe
até a superfície terrestre, formando pequenos lagos. A água é utilizada para
aquecer prédios, casas, piscinas no inverno, e até para produzir eletricidade.
Em alguns lugares do planeta, existe tanto vapor e água quente que é possível
produzir energia elétrica. A temperatura da água quente pode ser maior que
2000 C.
Abrem-se buracos fundos no chão até chegar aos reservatórios de água e
vapor, estes são drenados até a superfície por meio de tubos e canos
apropriados. Através desses tubos o vapor é conduzido até a central elétrica
geotérmica. Tal como uma central elétrica normal, o vapor faz girar as lâminas
da turbina como uma ventoinha. A energia mecânica da turbina é transformada
em energia elétrica através de um gerador. A diferença dessas centrais
elétricas é que não é necessário queimar um combustível para produzir
eletricidade. Após passar pela turbina, o vapor é conduzido para um tanque
onde será resfriado. A água que se forma será novamente canalizada para o
reservatório onde será naturalmente aquecida pelas rochas quentes.

GEOTERMIA E MEIO AMBIENTE

Devido a natureza, a energia geotérmica é uma das mais benignas fontes de
eletricidade. Essa energia é de obtenção mais barata que os combustíveis
fósseis ou usinas nucleares. A emissão de gases poluentes (CO2 e SO2) é
praticamente nula.
Trata-se de uma fonte de energia não-renovável, porque o fluxo de calor do
centro da Terra é muito pequeno comparado com a taxa de extração requerida,
o que pode levar o campo geotérmico ao esgotamento. O tempo de vida do
campo é de décadas, porém a recuperação pode levar séculos. Campos
geotérmicos podem ser extensos e podem prover trabalho fixo por muitos anos.
Nos últimos trinta anos, a ciência da geofísica avançou rapidamente e o
conhecimento da estrutura do planeta tem crescido consideravelmente. A
teoria das placas tectônicas permitiu uma compreensão do porquê que certas
regiões têm maior atividade vulcânica e sísmica do que outras. Embora as
minas mais profundas estejam somente a alguns quilômetros de profundidade
e os buracos são geralmente perfurados à profundidade de até 10 km, técnicas
sismológicas junto com evidências indiretas permitiram um conhecimento maior
da forma da estrutura da terra.
Os gradientes de temperatura variam amplamente em cima da superfície da
terra. Isto é o resultado do derretimento local devido a pressão e fricção e aos
movimentos de placas vizinhas uma contra a outra. Sendo assim, um fluxo de
magma debaixo pode acontecer. A localização das placas vizinhas também
correspondem a regiões onde atividades vulcânicas são encontradas.
O calor medido perto da superfície surge do magma mas outros fatores
também podem afetar o fluxo de calor e gradiente térmico. Em alguns casos,
convecção de fonte de água natural perturba o padrão de fluxo de calor e em
outros casos é pensado que o lançamento de gases quentes de pedra funda
pode aumentar o fluxo.
Outro mecanismo importante é geração de calor de isótopos radioativos de
elementos tal como urânio, tório e potássio. Este mecanismo não é
completamente compreendido, mas certas áreas da crosta sofreram
derretimento sucessivo e recristalização com o tempo e isso conduziu à
concentração destes elementos a certos níveis da crosta. Em uma menor
extensão, reações químicas exotérmicas também podem contribuir para o
aquecimento local.
Áreas classificadas como hipertérmicas exibem gradientes muito altos (muitas
vezes tão grande quanto as áreas não térmicas) e estão normalmente perto
das placas vizinhas. Áreas semi-térmicas com gradientes de 40-70 C/km
podem ter anomalias na grossura da crosta em caso contrário regiões estáveis
ou devido a efeitos locais como radioatividade.
Em áreas de dobramentos modernos, onde há vulcões, como na Rússia e
Itália, bombeia-se água da superfície para as profundidades do subsolo em que
existam câmaras magmáticas (de onde sai as lavas). Nestas câmaras a
temperatura é muito alta e por isto a água transforma-se em vapor, que retorna
à superfície por pressão através de tubulações, acionando turbinas em usinas
geotérmicas situadas na superfície terrestre. Em regiões onde há geiseres
(vapor d'água sob pressão proveniente de camadas profundas da crosta
terrestre, através de fissuras da mesma, explodindo periodicamente na
superfície terrestre), como na Islândia, aproveita-se este vapor d'água para
calefação doméstica.
A cada 32 metros de profundidade da crosta terrestre a temperatura aumenta
cerca de 1°C: é o grau geotérmico. Este aumento de temperatura pode ser
usado para a construção de usinas geotérmicas, como já foi executado
experimentalmente por cientistas norte-americanos do Laboratório Nacional de
Los Alamos. Como todos os recursos naturais não-renováveis, a energia
geotérmica também deve ser utilizada racionalmente.

IMPACTOS E PROBLEMAS

A energia geotérmica é restrita, não sendo encontrada em todos os lugares, o
que dificulta a implantação de projetos em determinadas localidades.
Por causa dos altos índices de desperdícios que ocorrem quando o fluído
geotérmico é transmitido a longas distâncias através de dutos, a energia deve
ser posta em uso no campo geotérmico ou próximo deste . Dessa maneira o
impacto ambiental é sentido somente nos arredores da fonte de energia.
Geralmente os fluxos geotérmicos contém gases dissolvidos, e esses gases
são liberados para a atmosfera, junto com o vapor de água. Na maioria são
gases sulfurosos (H2S), com odor desagradável, corrosivos e com
propriedades nocivas à saúde humana.
Há a possibilidade de contaminação da água nas proximidades de uma usina
geotérmica, devido à natureza mineralizada dos fluidos geotérmicos e à
exigência de disposição de fluidos gastos. A descarga livre dos resíduos
líquidos para a superfície pode resultar na contaminação de rios, lagos.
Quando uma grande quantidade de fluido é retirada da terra, sempre há a
chance de ocorrer um abalo, e nesses lugares deve ser injetada água para não
ocorrer o aluamento da terra.
Os testes de perfuração das fontes são operações barulhentas, geralmente as
áreas geotérmicas são distante das áreas urbanas. O calor perdido das usinas
geotérmicas é maior que de outras usinas, o que leva a um aumento da
temperatura do ambiente próximo à usina.

PERSPECTIVAS FUTURAS

A energia geotérmica é uma fonte de energia alternativa que é encontrada em
locais especiais da superfície terrestre, que necessita de muita pesquisa para
melhor ser aproveitada, pois o rendimento que se consegue é ainda muito
baixo. O alto custo das construções das usinas, da perfuração, e os possíveis
impactos inviabilizam ainda muitos projetos.

Curiosidades:
A primeira usina de eletricidade baseada em energia geotérmica foi a de
Laderello na Itália, construída em 1913, acionando um gerador de 250Kw tendo
sido posteriormente ampliada passando a gerar 400Mw elétricos. Nesta usina a
energia geotérmica é captada de uma profundidade de 1000 pés (987,5m), e o
vapor gerado se encontra a uma temperatura de 240oC.

Retirado em:
http://www.fcmc.es.gov.br/download/energia_geotermica.pdf

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.abae.pt/programa/EE/escola_energia/2006/Conteudos/sala3/sala3_12.jpg&imgrefurl=http://www.abae.pt/programa/EE/escola_energia/2006/Conteudos/sala3/sala3_12.htm&usg=__f_gIlN-ajVlc_i-UPzWpiDCRe2I=&h=481&w=642&sz=61&hl=pt-BR&start=48&tbnid=in6ZgJIvBqaGdM:&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Denergia%2Bgeot%25C3%25A9rmica%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1132%26bih%3D473%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C1917&itbs=1&ei=arZUTJXGDcL38Aa6zMThCA&biw=1132&bih=473


Postado por: Andréia

O consumo de energia no Brasil

O consumo de energia no Brasil --que inclui tanto energia elétrica quanto combustíveis em geral-- apresentou crescimento de 5,6% em 2008, sendo pouco influenciado pela crise financeira global, de acordo com dados divulgados hoje pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

Segundo números preliminares do BEN (Balanço Energético Nacional) do ano passado, o país consumiu 252 milhões de tep (toneladas equivalentes de petróleo).

Se considerado apenas o uso final --que exclui a energia gasta da produção e transformação de energia-- o consumo no país foi de 211,9 milhões de tep, com alta de 5,2% no ano. O volume ficou muito próximo do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2008, que foi de 5,1%.

Entre todos os principais tipos de energia, apenas a hidráulica apresentou queda em 2008. Esse tipo de energia recuou 1,7%. Na outra ponta, o que mais cresceu foi o de gás natural, com avanço 16,9% sobre 2007, seguido por outras fontes renováveis (14,5%), nuclear (13,1%) e carvão mineral e derivados (9,5%). Já as maiores participações no crescimento do consumo de energia vieram principalmente do gás natural, do álcool e do petróleo.

"O decréscimo da energia hidráulica refletiu as condições hidrológicas observadas no início de 2008, que impuseram esquemas operativos orientados a manter níveis estratégicos de armazenamento nos reservatórios do país. A outra face dessa moeda foi o aumento da geração termelétrica (+37,9%), o que contribuiu para o forte incremento do consumo de gás natural", informou a EPE em comunicado.

Em relação aos combustíveis, que entram na conta a EPE, o maior crescimento foi o de álcool, cujo consumo avançou 17,7%.

Renováveis recuam

Apesar do bom desempenho do álcool, as fontes renováveis de energia perderam um pouco de espaço na matriz energética brasileira. Elas foram responsáveis por 45,3% da oferta interna de energia do país, ante 45,9% no ano retrasado.

Essa queda foi causada essencialmente pelo recuo de 1,1 ponto percentual da energia hidráulica na matriz, de 14,9% do total em 2007 para 13,8% em 2008. O uso de lenha também recuou de 12% para 11,6%, enquanto que álcool (de 15,9% para 16,4%) e outras fontes renováveis (de 3,2% para 3,5%) apresentaram avanços.

No lado das fontes não-renováveis, o petróleo foi o único que perdeu espaço, passando de 37,4% em 2007 para 36,7% no ano passado. Os demais --gás natural (de 9,3% para 10,3%), carvão mineral e derivados (de 6% para 6,2%) e nuclear (de 1,4% para 1,5%)-- cresceram na matriz em 2008.

Se separado apenas a produção de energia elétrica, a energia hidráulica segue soberana na matriz, com participação de 73,1%, seguida por importação (8,6%), gás natural (6%), biomassa (4,8%), derivados de petróleo (3%), nuclear (2,8%), carvão (1,6%) e eólica (0,1%).

Retirado do Site: www.folha.com.br

Postado por:Ederson Borsoi

Sabia que...

• seria necessária uma área equivalente a 4x a cidade de Lisboa de painéis fotovoltaicos para satisfazer o consumo eléctrico em Portugal?
• em cada hora de consumo eléctrico, cinco minutos são de produção eólica?
• Portugal tem cerca de 250km de costa, onde se poderiam instalar 5GW de parques de ondas?
• o balanço das emissões de CO2 resultante da queima de biomassa é nulo?
• Portugal aproveita menos de 50% do seu potencial hidroeléctrico?
• este ano, a produção de energia eléctrica a partir de recursos geotérmicos aumentou 1,6%?

Retirado em:
http://energiaeambiente.wordpress.com/2008/04/19/curiosidades/

Postado por: Andréia

Usina Hidrelétrica de Itaipu


A usina hidrelétrica de Itaipu é a maior em operação no mundo, fruto de um empreendimento binacional desenvolvido em conjunto pelo Brasil e o Paraguai, no rio Paraná. A potência instalada da usina, de cerca de 12.600 MW (megawatts), é responsável pelo suprimento de mais de 80% da energia elétrica consumida em todo o Paraguai e cerca de 30% do abastecimento das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, regiões que concentram cerca de 65% da população brasileira.

Em 2009, a usina de Itaipu atingiu a quarta maior produção anual de energia em seus 25 anos de geração. Foram 91.651.808 megawatts-hora (MWh) produzidos ao longo do ano passado.
O recorde histórico de produção de energia ocorreu em 2008, com a geração de 94.684.781 megawatts-hora (MWh). O recorde anterior foi em 2000, quando Itaipu gerou 93.427.598 MWh.
Por sua grandeza e pelo interesse que desperta em todo o mundo, a usina de Itaipu está entre as principais atrações turísticas de Foz do Iguaçu. Desde que foi aberta à visitação, em 1977, a usina já recebeu cerca de 10 milhões de visitantes, de 162 países. As visitas a Itaipu são gratuitas, exceto à noite, quando é apresentado um show de luzes na usina.



retirado de:http://www.itaipu.gov.br/index.php?q=node/157&foto=geracao.jpg

http://turismo.terra.com.br/ecoturismo/interna/0,,OI199124-EI1737,00.html



postado por: Fernanda


sexta-feira, 30 de julho de 2010

FONTES DE ENERGIA: CLASSIFICAÇÃO E VARIEDADES.

Poderemos classificar as fontes de energia em três categorias distintas, como:

- Fontes de energia antigas ou arcaicas, onde se encontram as forças musculares humanas e dos animais, e o fogo;

- Fontes de energia modernas, onde teremos o carvão mineral, gás, energia nuclear, hidroeletricidade e o petróleo;

- Fontes de energia alternativas como a eólica, solar, hidrogênio, geotérmica e das marés entre outras.

São das fontes de energias alternativas que iremos conhecer um pouco mais a partir de agora, procurando mostrar que elas se apresentam como sendo a energia do futuro.

A energia solar

Extremamente importante para os seres vivos, ela pode ser utilizada através da síntese que realiza nos vegetais, tanto como alimentos, como matéria prima para produtos com capacidade energética como o álcool da cana-de-açúcar, da beterraba, da mandioca, entre muitas outras.

Pode também ser utilizada pela transformação direta em eletricidade através das células fotovoltaicas, que começam a ter aplicações cada vez maiores no mercado, principalmente por estar a cada ano reduzindo os seus custos de implantação e tornando viável economicamente sua aplicação.

Outra forma muito encontrada é como fonte de calor direta, tendo sua aplicação em aquecedores de água, como uma das mais utilizadas.

A energia solar constitui-se em um processo de geração de energia limpa, segura, silenciosa, que não utiliza peças móveis e tem seu custo operacional extremamente baixo, além de ser uma fonte inesgotável.

São muito utilizadas em regiões isoladas como áreas rurais, na Amazônia, em bóias de sinalização marítima, em telecomunicações, sistemas de segurança entre muitas outras aplicações.

A energia geotérmica

A energia geotérmica e proveniente do calor encontrado no centro da terra, que pode ser verificado pela erupção dos vulcões, pelos “geysers” e pelas fontes termais de água doce.

É uma fonte de energia ainda muito pouco utilizada para geração de eletricidade, pois existem muitas dificuldades para sua implantação e seu rendimento é considerado baixo.

No Brasil ainda não temos nenhuma usina de geração de eletricidade geotérmica, mas já existem usinas em funcionamento em alguns Países como a Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Japão, Filipinas, Kenia e Islândia.

A energia Geotérmica não é renovável e geralmente causa impactos ambientais consideráveis, e suas fontes tem vida útil considerada baixa.

A energia hidráulica

A energia produzida pelas forças das águas dos rios é a responsável pela geração de 90% de toda a energia elétrica produzida no Brasil, e constitui-se em uma das fontes mais limpas de energia.

A transformação da energia potencial das águas dos rios em energia elétrica, aproveitando as grandes corredeiras e quedas d’água são uma das fontes mais econômicas de se produzir eletricidade, embora o investimento e o tempo para a implantação das usinas sejam relativamente grandes.

Poucos são os Países que dispõe de condições naturais que favorecem o aproveitamento em grande escala a hidroeletricidade, porém o Brasil está entre os que mais dispõem dessas condições, junto com a China, o Canadá e os Estados Unidos.

O Brasil destaca-se mundialmente nessa categoria, possuindo a maior usina do mundo em capacidade de geração de eletricidade que é a Usina de Itaipu, situada no rio Paraná, na divisa do Brasil com o Paraguai.

A energia eólica

A energia produzida através da força dos ventos é uma das mais antigas que se utiliza, e tem várias vantagens quando é usada para geração de eletricidade, pois entre outras coisas, é considerada uma energia limpa, renovável, de baixo custo operacional e de implantação.

No Brasil uma das primeiras usinas a entrar em operação comercial, foi a de Fernando de Noronha, e hoje já temas várias em operação, principalmente no Estado do Ceará.

Os maiores aproveitamentos dessas fontes de energia, ficam localizadas nas regiões litorâneas, devido aos maiores potenciais e regularidades dos ventos.

Países como Alemanha e Holanda, possuem grandes Parques Eólicos de Geração de Energia Elétrica, onde a energia elétrica que é gerada representa considerável percentual de suas matrizes energéticas.

Álcool

Fonte de energia alternativa que foi muito utilizada no Brasil na década de 80, quando aproximadamente 85% da frota de veículos do País usavam esse combustível.

Embora hoje essa fonte de energia utilizada pelos veículos tenha sido reduzida à aproximadamente 5% da Frota Nacional, o álcool tem tido substancial aumento para a geração de eletricidade, através da queima do bagaço da cana para alimentar as próprias usinas no período de safra e venda para as concessionárias nos períodos de entre safra.

Estima-se que se todas as Usinas Sulcroalcoleiras do Brasil implantassem sistemas de geração e co-geração em suas unidades de produção, teríamos uma capacidade de geração de energia elétrica equivalente a uma Usina do porte de Itaipu.

Outras fontes alternativas

Existem muitas outras Fontes Alternativas menos comuns e pouco conhecidas, como a da Força das Marés, da Célula Combustível (hidrogênio), que ainda não são encontradas no Brasil, ou tem apenas alguns protótipos em universidades e centros de pesquisa.

Essas fontes menos comuns, deverão começar a aumentar suas aplicações de agora em diante, devido aos interesses por novas alternativas, que cada dia mais são estimulados e incentivados para encontrar soluções que reúnam eficiência com preservação do meio ambiente.

fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index


Postado por Rafael

Vazamento de petróleo nos EUA

Um volume mínimo equivalente ao de dez piscinas olímpicas (23,8 milhões de litros) cheias de petróleo já vazou nas águas do golfo do México, após a explosão e o afundamento da plataforma de exploração Deepwater Horizon, pertencente à empresa britânica British Petroleum (BP).

Não faltam números para ilustrar o desastre. A explosão matou 11 operários que trabalhavam na plataforma. Todos os dias, o poço danificado a 1,5 mil metros de profundidade vaza 795 mil litros (5.000 barris) de petróleo, de acordo com as estimativas mais otimistas. Um executivo da BP já disse que o volume pode ser até dez vezes maior.

Ao menos 600 espécies animais estão ameaçadas na região. A indústria pesqueira e o turismo da costa sul dos EUA perdeu bilhões de dólares. Os custos da BP com a limpeza do oceano e das praias podem chegar a R$ 24,6 bilhões (US$ 14 bilhões), sem contar processos judiciais.

-“ Estive em manguezais completamente tomados pelo petróleo. A imagem é impactante, mas sob o ponto de vista mais analítico, essas pequenas ilhas de manguezais estão servindo de filtro para que esse petróleo não chegue em abundância à costa.” -diz o repórter Felipe Solari do programa Legendários, da TV Record, que está na região afetada.

Solari diz que várias manchas se espalham pela superfície do mar e explica que o petróleo que atinge a vegetação e os animais torna impossível a respiração.

- O petróleo boia, sem se misturar com a água, como azeite. Ver aquele líquido pastoso e marrom claro - ele sai do tubo preto, mas logo fica marrom -, colocar a mão nele é uma sensação estranha. Olhando para o mar vemos as pequenas manchas, e em cima da água aquele óleo, como se fosse uma piscina cheia de bronzeador na superfície. Andando mais pra dentro da vegetação você vê como ele se prende as folhas e tampa qualquer tentativa de respiração, tanto de plantas quanto de animais.

Meteorologistas disseram que uma "pequena porção" da parte mais leve e brilhante da mancha já entrou na chamada corrente do Lazo, que pode levar o material para as ilhas Key, na Flórida, para Cuba. Alguns cientistas alertam para o perigo do petróleo chegar à corrente do Golfo, o que poderia levar a substância até a Europa.

fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/vazamento-de-petroleo-nos-eua

Postado por Rafael.

Parque eólico


Um parque eólico ou usina eólica (brasileiro) é um espaço, terrestre ou marítimo, onde estão concentrados vários aerogeradores destinados a transformar energia eólica em energia eléctrica.

Para a construção desses parques é necessário, dependendo do entendimento do orgão ambiental estadual, a realização de EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) pois a sua má localização pode causar impactos negativos como a morte de aves e a poluição sonora, já que as hélices produzem um zumbido constante. Os fabricantes, no entanto, alegam que os modelos mais recentes não geram mais ruído que o próprio vento que faz girar as turbinas, por não usarem mais engrenagens no acoplamento entre a turbina e o gerador.

Parques eólicos no Brasil

Atualmente há 45 usinas eólicas em operação no Brasil, e que somam 794.334 kW de potência instalada. Isso representa aproximadamente 0,7% da matriz de energia elétrica brasileira. Segundo o Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico editado pelo Ministério de Minas e Energia do Brasil (MME) (Mês da Janeiro de 2010), em 2010 entrarão em operação usinas eólicas que somarão mais 57 MW e serão implantados outros 673,3 MW. No ano passado o governo brasileiro comprou 1,8 mil MW de energia eólica que deverá entrar em operação até julho de 2012. Isso significa que já em 2012 teremos 3,4 mil MW de parques eólicos em operação, ou 2,5% da capacidade instalada. Além disso, o MME já anunciou que em agosto de 2010 serão realizados outros 2 leilões de energia onde serão comprados produtos de fonte eólica. Espera-se que a capacidade instalada de usinas eólicas no Brasil atinja pelo menos a marca de 5,3 mil MW até 2019 segundo o PDE - Plano Decenal de Expansão de Energia 2010-2019 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).


Parque eólico de Osório

O parque eólico de Osório é um parque de produção de energia eólica na cidade de Osório, RS. É composto por 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma, podendo ser vistas da auto-estrada BR-290 (Free-Way), RS-030 e de praticamente todos os bairros da cidade.




O parque tem uma capacidade instalada estimada em 150 MW (energia capaz de atender uma cidade de 700 mil habitantes), sendo a maior usina eólica da América Latina. O fator de capacidade médio dos parques eólicos de Osório é de 34%, o que significa dizer que ele produz, em média, 34% da capacidade total instalada. A média mundial deste fator é de 30%.

O Parque de Osório é um empreendimento da Ventos do Sul Energia, pertencente à espanhola Enerfin/Enervento (Grupo Elecnor) com 90%, à alemã Wobben com 9% e à brasileira CIP Brasil, com 1%. O empreendimento envolveu um aporte de R$ 670 milhões, dos quais 69% financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Dentro do parque eólico estão sendo construídos 24 km de estradas.




Retirado em: www.wikipedia.org/wiki/Parque_e%C3%B3lico

Postado por: Juliane

Produção de energia

A energia cinética, resultante das deslocações de massas de ar, pode ser transformada em:

- energia mecânica através de aeromotores;

- energia elétrica através de turbinas eólicas ou aerogeradores.

A potência mecânica disponível (P) numa turbina depende grandemente (fator cúbico) da velocidade do caudal de ar que passa através dela, o que faz com que o interesse e o aproveitamento deste recurso varie muito com a intensidade e a direção do vento.

Retirado em: www.electronica-pt.com/index.php/
Postado por: Juliane

ENERGIA E AMBIENTE

O aumento do número de pessoas no mundo e o desenvolvimento científico acelerado são fatos marcantes do século XX. Por conseguinte, surge a necessidade cada vez maior de produzir energia. Tal fato causa um desgaste absurdo no meio ambiente, prejudicando os ecossistemas globais.

Sendo assim, a busca por novas fontes energéticas torna-se o principal foco das pesquisas científicas da atualidade.

É de grande importância que encontrem formas alternativas para produção de energia, caso contrário, as perspectivas ambientais vão piorar cada vez mais, até se anularem.


Postado por Rafael

O que é energia?

Energia quer dizer, "propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho", ou seja, pode-se obter alguma utilidade dela, e é importante compreender que se trata de formas de energia (isto é, diversas manifestações) que se transformam umas nas outras, isto é, o que há são fluxos de energia.
A energia flui de forma contínua, em ambas direções, através do meio que rodeia a Terra. A fonte principal de energia é a radiação do Sol, acrescida de pequenas quantidades de calor provindas do interior do planeta e da energia das marés devidas à interação gravitacional da Terra com o Sol e a Lua. Da radiação solar, aproximadamente trinta por cento é refletida de volta para o espaço. Quase cinqüenta por cento é absorvida pela atmosfera, pela a superfície terrestre e pelos oceanos e convertida em calor. Alguma coisa por volta de vinte por cento participa nos ciclos hidrológicos (evaporação, precipitação e circulação da água); resta uma pequena fração causadora dos ventos e das ondas do mar, sendo uma fração ainda menor a que se incorpora à biomassa do planeta, através do processo de fotossíntese que acontece nas folhas verdes das plantas.
Foi essa pequeníssima fração, "corporizada" nos seres vivos, que nos últimos 600 milhões de anos deu lugar (através de complexos fenômenos bioquímicos, geológicos, mecânicos, etc.) aos combustíveis fósseis, petróleo, carvão mineral e gás natural.

Retirado em: www.unicamp.com.br
poatdo por: Juliane

Petróleo e gás natural

No setor de petróleo, o controle continua basicamente nas mãos da Petrobras (apesar da presença de empresas multinacionais no setor), e os esforços se concentraram na busca da auto-suficiência na produção, explorando os recursos nas profundidades da plataforma continental brasileira


As reservas provadas de petróleo no Brasil de 11.243 milhões de barris, equivalentes a cerca de vinte anos da atual produção, asseguram uma situação
confortável para o país no curto e no médio prazos. Para os países da OCDE, as
reservas equivalem a cerca de dez anos da produção, enquanto a média mundial é de quarenta anos.
As reservas provadas de gás natural, de 326,1 bilhões de metros cúbicos (m3),
são 33% superiores às de 2003 e equivalem a dezenove anos da atual produção.
Para os países da OCDE, as reservas equivalem a cerca quatorze anos da
produção, enquanto a média mundial é de sessenta anos.
O país atingiu a auto-suficiência na produção de petróleo em 2006. Entre janeiro e setembro desse ano, a Petrobras produziu 1,763 milhão de barris por dia, volume 5% superior ao do ano anterior. A meta de produção é de 1,88 milhão de barris/dia. Contudo, as vendas internas de combustíveis só cresceram 2%. o país exporta 450 mil barris/dia de petróleo. Segundo a Agência Internacional de
Energia, o consumo mundial de petróleo deve crescer 1,1% em 2006.
A produção de gás natural foi de 46,5 milhões metros cúbicos por dia (Mm3/ d) em 2004, montante 7,5% superior ao de 2003. As importações da Bolívia somaram 22,2 Mm3/d, montante 60% superior ao de 2003. Em 2004, o principal uso do gás natural continuou sendo no setor industrial, com 20,7 Mm3/d e crescimento substancial de 13,7%. O crescimento do uso na co-geração de energia elétrica foi também significativo, já representando um terço do uso na geração. O uso de gás natural no transporte veicular tem também crescido muito.
O gás natural contribuiu com 9,4% da matriz energética brasileira de 2005, contra 3,3% em 1995. Em 2003, o governo adotou uma política de incentivo ao consumo de gás natural, visando ocupar a capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil e escoar o gás da Bacia de Campos. O energético era bastante atrativo por sua eficiência, menores emissões e preços atrativos. Contudo, em 2006 a Bolívia decidiu nacionalizar (isto é, estatizar) o setor de gás, revendo sua política de preços e causando instabilidades no mercado brasileiro. O preço atual do gás natural corresponde a 56% do preço do óleo combustível, mas essa relação deve passar para 80% (um aumento de 42%), segundo a Empresa de Pesquisa Energética. A Petrobras busca uma saída na Bacia de santos, onde deverá investir us$18 bilhões em dez anos.
Mais recentemente, a estatal passou também a valorizar o gás natural, antes um subproduto da exploração do petróleo que era lançado para a atmosfera em
queimadores.

Texto de: José Goldemberg; Oswaldo Lucon.
Postado por: Juliane

Energia Nuclear: Geração de Energia

Uma das principais utilizações da energia nuclear é a geração de energia elétrica. Usinas nucleares são usinas térmicas que usam o calor produzido na fissão para movimentar vapor de água, que, por sua vez, movimenta as turbinas em que se produz a eletricidade. Em um reator de potência do tipo PWR (termo, em inglês, para reator a água pressurizada), como os reatores utilizados no Brasil, o combustível é o urânio enriquecido cerca de 3,5%.

Isso significa que o urânio encontrado na natureza, que contém apenas 0,7% do isótopo 235U, deve ser processado (‘enriquecido’) para que essa proporção chegue a 3,5% (figura 3). Em reatores de pesquisa ou de propulsão – estes últimos usados como fonte de energia de motores em submarinos e navios –, o enriquecimento pode variar bastante. Para a confecção de bombas nucleares, é necessário um enriquecimento superior a 90%.

Figura 3. Esquema de funcionamento de um reator a água pressurizada


O processo completo de obtenção do combustível nuclear é conhecido como ciclo do combustível e compreende diversas etapas:
i) extração do minério do solo;
ii) beneficiamento para separar o urânio de outros minérios;
iii) conversão em gás do produto do beneficiamento, o chamado yellow cake (ou ‘bolo amarelo’);
iv) enriquecimento do gás, no qual a proporção de 235U é aumentada até o nível desejado;
v) reconversão do gás de urânio enriquecido para o estado de pó;
vi) fabricação de pastilhas a partir da compactação do pó;
vii) e finalmente a montagem dos elementos combustíveis, quando se colocam as pastilhas em cilindros metálicos que irão formar os elementos combustíveis do núcleo do reator.

Atualmente, no mundo, estão em operação 440 reatores nucleares voltados para a geração de energia em 31 países. Outros 33 estão em construção. Cerca de 17% da geração elétrica mundial é de origem nuclear, a mesma proporção do uso de energia hidroelétrica e de energia produzida por gás.

Alguns países desenvolvidos têm seu abastecimento de energia elétrica com um alto percentual de geração nuclear. Entre eles, a França tem 78%, a Bélgica 57%, o Japão 39%, a Coréia do Sul 39%, a Alemanha 30%, a Suécia 46%, a Suíça 40%. Somente nos Estados Unidos, os 104 reatores em funcionamento, que geram 20% da eletricidade daquele país, produzem mais eletricidade que todo o sistema brasileiro de geração elétrica. Além desses reatores, funcionam mais 284 reatores de pesquisa em 56 países, sem contar um número estimado de 220 reatores de propulsão em navios e submarinos.

Retirado em: http://www.biodieselbr.com/energia/nuclear/energia-eletrica-nuclear.htm

Postado por: Andréia

Geração de energia elétrica e meio ambiente

A necessidade de energia, por efeito do crescimento populacional e do progresso industrial, aumenta a cada dia. Nos países em desenvolvimento, um crescimento populacional total de aproximadamente 2% por ano é responsável por 50% do crescimento anual do consumo global de energia.
Portanto é urgente construir usinas e viabilizar processos alternativos para ampliar a produção de energia elétrica.
Qualquer processo de geração e utilização de energia é, de alguma forma, nocivo à manutenção das condições ambientais. Para o bom exercício da cidadania, é importante conhecermos alguns efeitos dos principais mecanismos de geração, transmissão e distribuição.


Tipos de usinas e impactos

Convencionais:
  • Usina hidrelétrica: provoca o alagamento de grandes regiões, com conseqüente modificação da fauna e da flora, e a inundação de cidades, ocasionando o deslocamento de populações. Acresce-se a isso o eventual mau uso da água, que é um bem de múltipla utilização, e a possibilidade de emissão de gás metano, pela decomposição orgânica gerada pelos alagamentos.
  • Usina termelétrica: a queima de combustíveis fósseis na geração de energia elétrica produz CO2, agravando o efeito estufa e o aquecimento global.Também provoca a contaminação da atmosfera, do solo e da água pelas cinzas arrastadas pelo fluxo de gás.Além disso, os óxidos de nitrogênio e enxofre agravam enfermidades pulmonares, cardiovasculares e renais das populações residentes nas imediações.
  • Usina termonuclear: além de envolver as questões vitais da segurança e do tratamento de resíduosn ucleares, tem como importantes fatores negativos a emissão de CO2 e o aumento da temperatura dos cursos d’água empregados na refrigeração, prejudicando a biodiversidade local.

Alternativas:
  • Eólica: produz nível elevado de poluição sonora, podendo provocar alterações auditivas na população das proximidades.
  • Oceânica: a construção de barragens pode mudar as cadeias alimentares locais, prejudicando a fauna e a flora.

Retirado em: http://www.agracadaquimica.com.br/quimica/arealegal/outros/198.pdf

Postado por: Sandra Ritter

Leis da eletrodinâmica e o principio da relatividade

Essência da teoria da relatividade.

O desenvolvimento da eletrodinâmica levou à revisão das noções de espaço e tempo.

De acordo com as noções clássicas de espaço e tempo, consideradas inabaláveis ao longo dos séculos, o movimento não exerce nenhuma influência no tempo (o tempo é absoluto), e as medidas lineares de qualquer corpo não dependem do fato de o corpo estar em movimento ou não (o comprimento é absoluto) .

A teoria da relatividade especial de Einstein é um novo estudo do espaço e do tempo, vindo substituir as noções antigas (clássicas).

O princípio da relatividade na mecânica e na eletrodinâmica.

Depois de Maxwell, na segunda metade do séc. XIX, ter formulado as leis fundamentais da eletrodinâmica, surgiu a seguinte questão: será que o princípio da relatividade, verdadeiro para os fenômenos mecânicos, se estende aos fenômenos electromagnéticos? Por outras palavras, decorrerão os processos electromagnéticos (interação da cargas e correntes, propagação das ondas eletromagnéticas, etc.) igualmente em todos os sistemas inerciais? Ou ainda, o movimento uniforme e retilíneo, não influenciando os fenômenos mecânicos, exercerá alguma influência nos processos eletromagnéticos?

Para responder a esta questão era necessário verificar se se modificariam as leis principais da eletrodinâmica na passagem de um sistema inercial para outro ou se, à semelhança das leis de Newton, elas se conservariam. Só no último caso seria possível deixar de duvidar sobre a veracidade do princípio da relatividade nos processos electromagnéticos e considerar este princípio como uma lei geral da Natureza.

A primeira possibilidade consistia em declarar que o princípio da relatividade não se podia aplicar aos fenômenos electromagnéticos. Este ponto de vista foi defendido pelo grande físico holandês G. LORENTZ, fundador da teoria eletrônica. Os fenômenos electromagnéticos eram vistos, desde o tempo de Faraday, como processos que decorriam num meio especial, que penetra em todos os corpos e ocupa todo o espaço - " o éter mundial " . Um sistema inercial parado em relação ao éter é, segundo Lorentz, um sistema privilegiado. Nele, as leis da eletrodinâmica de Maxwell são verdadeiras e têm uma forma mais simples. Só neste sistema a velocidade da luz no vácuo é igual em todas as direções.

A segunda possibilidade consiste em considerar as equações de Maxwell falsas e tentar modificá-las de tal modo que com a passagem de um sistema inercial para outro (de acordo com os habituais conceitos clássicos de espaço e de tempo) não se alterem . Tal tentativa foi feita, em particular, por G.HERTZ. Segundo Hertz, o éter é arrastado totalmente pelos corpos em movimento e por isso os fenômenos electromagnéticos decorrem igualmente, independentemente do fato do corpo estar parado ou em movimento. O princípio da relatividade é verdadeiro.

Finalmente, a terceira possibilidade da resolução das dificuldades consiste na rejeição das noções clássicas sobre o espaço e tempo para que se mantenha o princípio da relatividade e as leis de Maxwell. Este é o caminho mais revolucionário, visto que significa a revisão das mais profundas e importantes noções da física. De acordo com este ponto de vista, não são as equações do campo magnético que estão incorretas, mas sim as leis da mecânica de Newton, as quais estão de acordo com a antiga noção de espaço e tempo. É necessário alterar as leis da mecânica, e não as leis de eletrodinâmica de Maxwell.

Só a terceira possibilidade é que é correta. Einstein desenvolveu-a gradualmente e criou uma nova concepção do espaço e do tempo. As duas primeiras possibilidades vieram a ser rejeitadas pela experiência.

Quando Hertz tentou mudar as leis da eletrodinâmica de Maxwell verificou-se que as novas equações não podiam explicar muitos fatos observados. Assim, de acordo com a teoria de Hertz, a água em movimento deverá arrastar completamente consigo a luz que se propaga nela, visto que ela arrasta o éter, onde a luz se propaga. A experiência mostrou que na realidade isso não se passava.

Retirado do site:www.algosobre.com.br

Postado por:Ederson Borsoi.

eletrodinâmica

Eletrodinâmica é a parte da física que estuda a energia elétrica em movimento.
Como sabemos, a energia elétrica é muito importante para o mundo de hoje. Sem ela, você não poderia estar visualizando esta página na internet nem acender lâmpadas ou televisores.
Para começar a estudar essa matéria, é necessário saber algumas coisas estudadas em química. Os átomos são formados por prótons, nêutrons e elétrons. Os elétrons podem estar “presos” ao núcleo, ou seja, não estão livres e não podem se mover livremente. Os elétrons livres é que farão o transporte da energia elétrica (corrente elétrica). Por isso dividimos as substâncias químicas em condutores e não condutores.

Condutores de eletricidade
Para que um material seja condutor de eletricidade, é preciso que ele tenha elétrons livres para que a energia seja transportada dentro da substância. Exemplos de condutores são os metais (cobre, ouro), etc.

Quando os elétrons viajam entre os átomos de uma substância, eles “esbarram” em outros elétrons e no próprio núcleo, fazendo com que os átomos se agitem mais, causando um aumento de temperatura do material. É por isso que qualquer material que transporte eletricidade, irá esquentar. Essa é uma propriedade chamada resistência elétrica.

Existem também os materiais chamados de Supercondutores, que são substâncias que oferecem pouquíssima resistência à passagem de elétrons. Exemplos deles são materiais cerâmicos, que em temperatura normal, se comportam como isolantes, mas se a temperatura for abaixo de 196º negativos, se tornam condutores.

Isolantes (não condutores)
São os materiais que não possuem elétrons livres, e portanto não conseguem transportar energia elétrica. Exemplos de isolantes são a borracha, plásticos, porcelana, água pura (a água de torneira e a água mineral conduzem eletricidade, mas por causa das impurezas (outros minérios) contidas no líquido).

O uso do carvão vegetal e o impacto sobre as mudanças climáticas

A madeira é fonte importante de energia para o Brasil, representa 12,9% da oferta total de energia, a mesma participação que a energia hídrica e a energia proveniente de cana-de-açúcar. Embora o consumo de madeira viesse caindo até meados dos anos 90, a partir 1998 o consumo de combustíveis de madeira começou a crescer, impulsionado pelo aumento da produção de carvão vegetal, que está diretamente relacionado à produção siderúrgica. O rápido crescimento da demanda por carvão vegetal gerou pressão sobre florestas nativas, provocando desmatamento e conseqüentemente emissão de gases de efeito estufa. Estima-se que em 2005 foram desmatados ilegalmente 245 mil hectares e emitidas 72 milhões de toneladas de gás carbônico devido ao uso de carvão vegetal na indústria siderúrgica. O aumento da fiscalização e do controle sobre a produção e o transporte de carvão vegetal e a melhoria do planejamento do setor madeireiro reduziriam a pressão sobre as florestas nativas e ajudariam o Brasil a evitar emissões de gases de efeito estufa colaborando assim para a redução dos efeitos das mudanças climáticas.
Postado por: Sandra Ritter

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Formas de energia


Combustíveis fósseis: Petróleo, Carvão e Gás Natural

- Existem três grandes tipos de combustíveis fósseis: o carvão, o petróleo e o gás natural. Os três foram formados há milhões de anos na época dos dinossauros, daí o nome de combustível fóssil.
- Os combustíveis fósseis são resultado de um processo de decomposição das plantas e dos animais.
- As plantas armazenam a energia recebida do sol transformando-a no seu próprio alimento. A este processo chama-se fotossíntese. Por sua vez, os animais comem as plantas para adquirirem energia. Finalmente, as pessoas comem os animais e as plantas para obter a energia necessária para trabalhar.
- Quando as plantas, dinossauros e outras criaturas morreram, a terra decompôs os seus corpos enterrados, camada por camada, debaixo da terra. São necessários dois milhões de anos para que estas ca madas de matéria orgânica se transformem em pedra preta e dura a que chamamos o carvão, num líquido negro: o petróleo, ou ainda no gás natural.
- O gás natural é mais leve que o ar, sendo constituído maioritariamente por metano. O metano é um composto químico simples constituído por átomos de carbono e hidrogênio. A sua fórmula química é o CH4. Este gás é altamente inflamável e encontra-se em reservatórios subterrâneos perto do petróleo. Desta forma é bombeado e transportado de forma semelhante a do petróleo.
- O gás natural não tem odor nem pode ser visto, por isso, antes de ser canalizado por tubos até aos tanques de armazenamento, mistura-se um químico que lhe confere um forte odor parecido com ovos podres. Assim, é facilmente identificada uma fuga de gás.
- O gás armazenado nos tais tanques é distribuído através de tubos até casas, fábricas e centrais elétricas servindo de combustível para produzir eletricidade.
- Os combustíveis fósseis estão em f ormação desde o tempo dos dinossauros, quando as plantas e animais morreram. A sua matéria orgânica decompôs-se gradualmente ao longo dos anos até se transformar em carvão, petróleo e gás natural.
- Os combustíveis fósseis encontram-se normalmente no subsolo e são extraídos de minas (é o caso do carvão) ou como o petróleo e gás natural retirados através de uma bomba de pressão dos poços petrolíferos.
- O petróleo é transportado por tubos largos ou em grandes distâncias por navios petrolíferos para locais onde vai ser transformado noutros produtos.
- Muitos produtos como o plástico e fertilizantes derivam do petróleo.
- Os combustíveis fósseis não são renováveis nem podem ser fabricados, o melhor é a sua preservação.

Energias não renováveis

- Algumas formas de energia que consumimos são renováveis, nas quais se incluem a energia solar, eólica, hidráulica e geotérmica. Estes tipos de energia são constantemente renovados. - Mas, há outras fontes de energia que não são renováveis. Por exemplo, a energia que usamos nos nossos carros não se pode fabricar; os combustíveis fósseis levam milhões de anos para se formarem e não podem ser produzidos de um dia para o outro.
- As fontes de energia não renováveis são finitas e esgotam-se (um poço de petróleo não pode ser enchido pois este combustível é resultado de milhões de anos de decomposição orgânica). Uma vez gasta, não é possível usá-la de novo, por isso, o melhor é conservar e poupar ao máximo as formas de energia não renovável.

A energia Biomassa

- A biomassa é o material que normalmente imaginamos como lixo. São restos e sobras de toda a espécie: árvores mortas, ramos de árvores, restos de relva cortada, cascas de árvores e serradura que sobram nas carpintarias, sobras de colheitas, cascalho e pedras miúdas das habitação, produtos de papel e outros objetos que colocamos fora.
- A biomassa pode ser aproveitada para produzir eletricidade reduzindo a necessidade de recorrer a outras fontes de energia.
- Na Califórnia, a biomassa é responsável pela produção de 2,77% de toda a energia elétrica.
- O uso da biomassa não contribui para o aquecimento global da Terra. As plantas usam e armazenam dióxido de carbono enquanto crescem, depois ele é libertado quando queimamos as plantas. Assim, termina-se o ciclo de armazenamento do dióxido de carbono. Este gás em quantidades excessivas provoca o efeito de estufa ou o aquecimento global do planeta.
- A grande vantagem da biomassa é que pode ser reutilizada e transformada noutros produtos como o papel e fertilizantes; acumula-se menos lixo nas lixeiras e é necessária menos terra para depositar o lixo.

Energia Hidráulica

- Quando chove nas colinas e montanhas a água concentra-se em rios correntes que se deslocam para o mar. O movimento ou a queda da água contém energia cinética que pode ser aproveitada como fonte de energia.
- Durante centenas de anos o movimento da água foi usado nos moinhos. A passagem da água fazia mover lemes de madeira que estão ligados a uma mó (pedra granítica redonda muito pesada). Esta, roda e mói o milho transformando-o em farinha. Atualmente a corrente da água é usada para produzir energia elétrica.
- Hidra significa água. Energia hidroelétrica é a eletricidade produzida através do movimento da água. A energia hidroelétrica usa a energia cinética da água para produzir eletricidade.
- Normalmente constroem-se diques que param o curso da água acumulando-a num reservatório (barragem). Noutros casos, existem diques que não param o curso natural da água, mas obriga-a a passar pela turbina de forma a produzir eletricidade.
- Quando se abrem as comportas da barragem, a água presa passa pelas lâminas da turbina fazendo-a girar.
- A partir do movimento de rotação da turbina o processo repete-se, ou seja, o gerador ligad o à turbina transforma a energia mecânica em eletricidade.

A energia nuclear: Fissão e Fusão

- Outra grande forma de energia é a nuclear - energia presa dentro do núcleo de cada átomo. Uma das leis da natureza é que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas mudar a forma. A massa dos corpos pode ser transformada em energia.
- O cientista Albert Einstein criou a seguinte fórmula matemática: E=mc2, significa que a energia (E) é igual á massa (m) vezes a velocidade da luz (c) ao quadrado. Os cientistas usaram a fórmula de Einstein para descobrir a energia nuclear e construir bombas atômicas.
- A fissão nuclear consiste em separar o núcleo de um átomo.
- A separação do núcleo gera energia luminosa e calorífica.
- Numa central nuclear controla-se a reação nuclear para produzir calor e aquecer a água. A água fervida dentro dos tubos transforma-se em vapor que faz girar a turbina e produzir eletricidade.
- A fusão nuclear significa juntar vários núcleos para formar um só.
- O sol usa a fusão nuclear do hidrogênio para obter o hélio; neste processo liberta-se luz e calor.
- Por todo o mundo, cientistas têm tentado controlar a fusão nuclear de forma a que esta constitua uma fonte de energia menos dispendiosa.

A energia do mar

- Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas. Neste momento, o aproveitamento da energia do mar é apenas experimental e raro.
- Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: ondas, marés e diferenças de temperatura dos oceanos.

*A energia das ondas

- A energia cinética do movimento ondular pode ser usada para pôr uma turbina a funcionar. A elevação da onda numa câmara de ar provoca a saída do ar lá contido; o movimento do ar pode fazer girar uma turbina. A energia mecânica da turbina é transformada em energia elétrica através do gerador.
- Quando a onda se desfaz e a água recua, o ar desloca-se em sentido contrário passando novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas.
- Esta é apenas uma das maneiras de retirar energia da ondas. Atualmente, utiliza-se o movimento de subida/descida da onda para dar potência a um êmbolo que se move para cima e para baixo num cilindro. O êmbolo pode pôr um gerador a funcionar.
- Os sistemas para retirar energia das ondas são muito pequenos e apenas suficientes para iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso colocadas no mar.

*A energia das marés

- A energia da deslocação das águas do mar é outra fonte de energia. Para a transformar são construídos diques que envolvem uma praia. Quando a maré enche a água entra e fica armazenada no dique; ao baixar a maré, a água sai pelo dique como em qualquer outra barragem.
- Para que este sistema funcione bem são necessárias marés e correntes fortes. Tem que haver um aumento do nível da água de pelo menos 5,5 metros da maré baixa para a maré alta. Existem poucos locais no mundo onde se verifique tamanha mudança nas marés.

*A energia térmica dos oceanos

- O último tipo de energia oceânica usa as diferenças de temperatura do mar. Ao mergulhar no oceano nota-se que a água se torna mais fria quanto mais profundo for o mergulho. A água do mar é mais quente na superfície porque está exposta aos raios solares.
- Pode-se usar as diferenças de temperatura para produzir energia, no entanto, são necessárias diferenças de 38 graus Fahrenheit entre a superfície e o fundo do oceano. Esta fonte de energia é usada no Japão e no Hawai (EUA), mas apenas como demonstração e experiência.
Energia Solar

- O sol sempre foi uma fonte de energia. Por exemplo, quando colocamos as roupas para secar ao sol usamos o seu calor. As plantas usam a luz do sol para produzir comida e os animais alimentam- se delas. A decomposição de animais e plantas durante milhões de anos dá origem ao carvão, petróleo e gás natural. Por isso, os combustíveis fósseis que atualmente dispomos começaram por ser luz solar há milhões de anos.
- O sol também pode ser usado para aquecer água nas nossas casas e empresas.
- Atualmente as vendas das placas solares têm aumentado. Os sistemas solares aquecem as casas, as empresas e até piscinas.
- A placa solar situa-se nos telhados das casas e prédios expostas ao sol. Este sistema aquece a água existente nos canos debaixo da placa solar.
- A energia solar também pode ser usada para produzir eletricidade.
- Podemos transformar a luz do sol diretamente em eletricidade usando células solares.
- As células solares, também chamadas células fotovoltaicas, podem ser encontradas em pequenas aplicações como máquinas de calcular ou até em naves espaciais. Este sistema foi desenvolvido na década de 50 nos Estados Unido s na construção dos satélites espaciais.
- Quando a pequena célula solar fica exposta ao sol, os elétrons libertam-se do seu núcleo deslocando-se. Eles movem-se para a superfície da placa solar. As duas extremidades da célula solar estão ligadas por um fio condutor elétrico; assim, o movimento dos elétrons gera uma corrente elétrica. A energia elétrica da célula solar pode então ser usada diretamente nas máquinas de calcular.

A energia Eólica

- A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em energia mecânica e elétrica. Um barco à vela usa a energia dos ventos para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento.
- Durante muitos anos, os agricultores serviram-se da energia eólica para bombear água dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos moinhos transformando o milho em farinha. Atualmente o vento é usado para produzir eletricidade.
- O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento (em vez do vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina). A ventoinha da turbina está ligada a um eixo central que contém em cima um fuso rotativo. Este eixo chega até uma caixa de transmissão onde a velocidade de rotação é aumentada. O gerador ligado ao transmissor produz energia elétrica.

retirado de: http://www.fiec.org.br/artigos/energia/Formas_de_Energia.htm
postado por: Fernanda