segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Ecotecnia Alstom assina acordo com Desenvix para Parque Eolico no Brasil
O início dos trabalhos está previsto para Julho de 2011. Está é a primeira incursão da Alstom no mercado eólico brasileiro.
Chamado de Brotas de Macaúbas e com três ramificações (Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra), o complexo vai ter no total 57 aerogeradores.
O complexo de Brotas destaca o compromisso do governo para desenvolver o mercado nacional de energia eólica e reforça a posição da Alstom no sector das energias renováveis.
Sob os termos e condições deste contrato, a Alstom fornecerá 57 aerogeradores ECO 86, de 1,67 MW cada, para os quais os principais componentes serão fabricados na Espanha e no Brasil e montados em três parques eólicos, a fase de comissionamento do Parque Eólico com terá início em de 2011.
Fonte: http://www.portal-energia.com/ecotecnia-alstom-assina-acordo-com-desenvix-para-parque-eolico-no-brasil/
Postado por: Mariana
Cientistas querem usar lama para produzir energia
Pesquisadores do Rio Grande do Sul encontraram uma forma de gerar energia elétrica a partir da lama.
Todo o lodo é jogado fora. E os cientistas da Universidade Federal do Rio Grande querem acabar com o desperdício.
Segundo os pesquisadores, a lama contém altas concentrações de uma bactéria conhecida como micróbio elétrico. Essa bactéria se alimenta de restos de peixes, algas e vegetais que estão na lama. No final da refeição, produz energia elétrica que é liberada em forma de pequenas partículas chamadas de elétrons.
Os pesquisadores montaram uma pequena usina no laboratório. Placas de grafite captam a energia liberada pelas bactérias, que segue por fios até uma bateria. A energia liberada é suficiente para carregar um celular.
Os cientistas vão propor a construção de uma usina em tamanho industrial. A energia produzida no local será suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil habitantes.
A maior vantagem é a economia, dizem os pesquisadores. O custo de uma usina desse tipo é menor do que o das hidrelétricas. E a matéria prima viria das obras de dragagem do porto.
Energia fóssil tem 10 vezes mais subsídios que renovável
Os subsídios governamentais às fontes de energias fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural) são dez vezes superiores aos incentivos à energia de fontes renováveis. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela consultoria Bloomberg New Energy Finance, especializada em energias limpas e mercado de carbono.
Em 2009, os governos investiram um valor entre US$ 43 bilhões e US$ 46 bilhões em projetos de energias renováveis (eólica, solar, biomassa) e de biocombustíveis. No entanto, estimativas da Agência Internacional de Energia apontam que US$ 557 bilhões foram gastos pelos governos para dar incentivos às fontes de energia mais poluentes, como petróleo e carvão.
BNDES amplia prazo para projetos de energia alternativa
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje mudança em suas condições de financiamento a projetos de energia alternativa. De acordo com o informe da instituição, foi ampliado de 14 anos para 16 anos o prazo máximo de amortização de financiamentos para projetos de energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Na avaliação do banco, com a mudança, as condições de financiamento desses empreendimentos se equiparam às oferecidas a usinas hidrelétricas entre 30 megawatts (MW) e 1.000 MW.
Outro ponto destacado pelo banco, em seu comunicado, é que a medida poderá produzir efeitos diretos sobre os preços a serem ofertados nos leilões de fontes alternativas de energia (eólica, biomassa e PCH - abaixo de 30 MW) que ocorrerão nos próximos dias 25 e 26 de agosto. O BNDES lembrou que o financiamento é contabilizado como se fosse um item de custo de implantação de uma usina. Para o banco, melhores condições de financiamento podem significar menor tarifa final, o que poderia beneficiar o consumidor.
O banco explicou ainda que o alongamento do prazo está em linha com um dos pilares da política energética, de diversificar a matriz elevando gradualmente a inserção das fontes alternativas - que têm menor impacto ambiental e mais rápido prazo de implantação - no Sistema Integrado Nacional (SIN).
Postado por: Mariana