sábado, 31 de julho de 2010

Principais problemas ambientais ligados às fontes de energia

Poluição atmosférica


A poluição atmosférica está associada, principalmente, à queima de carvão e de combustíveis derivados de petróleo. Esses dois insumos alimentam grandes setores da economia atual, como a própria geração de energia (termoelétricas), a produção industrial e o transporte, totalizando aproximadamente 90% da energia comercial utilizada no mundo. Estima-se que, entre 1960 e 1996, com o incremento das atividades industriais e de transporte (rodoviário e aéreo), a emissão de carbono (CO e CO2) resultante da queima desses combustíveis, mais que dobrou.

O transporte rodoviário, uma das maiores fontes de poluentes, joga mais de 900 milhões de toneladas de CO2 por ano na atmosfera. De 1950 até 1994, a frota mundial de veículos (carros, ônibus e caminhões) cresceu nove vezes, passando de 70 milhões para 630 milhões. No Brasil, de acordo com o capítulo Cidades Sustentáveis da Agenda 21, a taxa de motorização passou de 72 habitantes por automóvel em 1960 para pouco mais de 5 em 1998, podendo chegar essa relação a 4,3 em 2005, enquanto a quantidade média diária de viagens por habitante, segundo a projeção, deve subir de 1,5 registradas em 1995 para 1,7 viagens.

Os efeitos nocivos do crescimento automotivo têm aparecido continuamente em levantamentos de saúde. Uma estatística, divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999, apontou a poluição como responsável por um número maior de mortes do que o trânsito, em decorrência de problemas respiratórios ou cardíacos desencadeados pela exposição contínua ao ar poluído.

Os pesquisadores europeus, que avaliaram os efeitos da poluição do ar em três países (Áustria, Suíça e França), estimam que essa seja a causa de 40 mil mortes anuais, metade das quais ligadas diretamente à poluição produzida por veículos automotores. A poluição gerada (monóxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, material particulado) pelo transporte também é apontada como a responsável por 25 mil novos casos anuais de bronquite crônica e mais de 500 mil ataques de asma. Esses dados confirmaram informações de pesquisas anteriores, realizadas no Reino Unido, que mostraram que a poluição abrevia a vida de 12 a 24 mil pessoas por ano e provoca outras 24 mil internações.

Os dados brasileiros também revelam prejuízos significativos à saúde, em particular de gestantes, crianças e idosos. Um grupo da Faculdade de Medicina da USP constatou, em 1997, que a concentração de poluentes atmosféricos em São Paulo, principalmente nos meses de inverno, pode aumentar até 12% o risco de mortes por doenças respiratórias.

Os experimentos feitos com animais de laboratório indicaram que, após 3 meses de exposição aos poluentes, aparecem sintomas de rinite alérgica e crises de asma, além da redução das defesas imunológicas pulmonares, o que dobra o risco de contrair câncer. O ar de São Paulo recebe, anualmente, cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes, 90% deles emitidos por veículos automotores. Os efeitos agudos da poluição se manifestam, sobretudo, durante o inverno, quando a procura por atendimento em pronto-socorros infantis aumenta 25% e o número de internações por problemas respiratórios sobe 15% em relação às outras estações, quando o egime mais intenso de chuvas e ventos ajuda a dispersar a poluição. Entre as crianças esse índice chega a 20% e a taxa de mortalidade de idosos acima de 65 anos, nesse período do ano, aumenta até 12%.

Outra pesquisa, liderada pelo Laboratório Experimental de Poluição Atmosférica, também da USP, investigou os danos provocados aos fetos, apesar da proteção oferecida pela placenta e pelo próprio corpo materno. A análise comparativa entre o número de óbitos fetais tardios (ocorridos após o 7º mês de gestação) e o nível diário de poluição revelou um número maior de mortes em períodos mais poluídos. De acordo com os pesquisadores, dois em cada oito óbitos fetais tardios estão associados à poluição. Embora não seja fator determinante para a perda do bebê, a poluição é um risco adicional à saúde das gestantes nos grandes centros urbanos.

Aumento do Efeito Estufa e Alterações Climáticas

A crescente consumo de combustíveis fósseis também está alterando o equilíbrio do planeta proporcionado pelo "efeito estufa", fenômeno que permite manter uma temperatura terrestre favorável à existência biológica. Contudo, a temperatura média da Terra responde ao aumento da concentração de gases de efeito estufa, pois esses gases, embora não possuam a capacidade de absorver a radiação proveniente do sol, podem reter a radiação de retorno, amplificando os efeitos do fenômeno produzido naturalmente.

Entre os gases de efeito estufa mais conhecidos estão o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e os clorofluorcarbonos (CFCs). Os óxidos de nitrogênio (NOx), o monóxido de carbono (CO), os halocarbonos e outros de origem industrial como o hidrofluorcarbono (HFC), o perfluorcarbono (PFC) também são exemplos de gases de efeito estufa.

Segundo o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), o aumento de dióxido de carbono em decorrência da intensificação das atividades industriais foi o principal fator que contribuiu para elevar a média da temperatura entre 0,4ºC e 0,8ºC na superfície do planeta durante o último século. O relato da Academia Nacional de Ciências (NAS) dos Estados Unidos durante a realização do Fórum Econômico, na Suíça, em janeiro de 2000, confirmou que a temperatura média global nos dias atuais é substancialmente maior que a taxa média de aquecimento durante todo o século XX.

Em 1896, as pesquisas de Svente Arrhenius já apontavam indícios de superaquecimento terrestre como decorrência do aumento de dióxido de carbono (CO2) produzido pela queima de recursos fósseis (petróleo, carvão, biomassa). O assunto permaneceu como tema acadêmico até meados do século XX, quando estudos experimentais, realizados na década de 1950, provaram que a composição atmosférica tinha mudado desde o início da Era Industrial e que o ritmo dessa mudança poderia estar se acelerando. A quantidade de dióxido de carbono e metano produzida pela decomposição orgânica nos lagos represados de grandes centrais hidrelétricas e o índice elevado de óxidos nítricos expelido diretamente na camada estratosférica pelo tráfego aéreo tem sido citados como fatores agravantes do fenômeno.

A contribuição desses gases para o aumento da temperatura global depende do tempo de sua permanência na atmosfera e da interação com outros gases e com o próprio vapor d'água natural do planeta. O dióxido de carbono é o principal agente da mudança em vista do tempo de dispersão muito longo e da quantidade gerada pelas atividades antropogênicas. O metano, embora tenha período curto de permanência na atmosfera, possui expressiva contribuição no aumento do efeito estufa porque absorve maior quantidade do calor irradiado pela Terra. Calcula-se que o metano tem um potencial de aquecimento atmosférico 56 vezes maior do que o dióxido de carbono. Os óxidos nítricos, em menor proporção, também têm a mesma característica de reação fotoquímica com a luz solar, promovendo a formação de ozônio de baixa altitude.

Em 2000, o Brasil ocupava a 17ª posição no ranking de poluidores, emitindo 74,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Se as emissões causadas pelos desmatamentos fossem computadas, o País passaria a emitir 200 milhões de toneladas a mais, passando para a 5ª posição no ranking. (Os dados de intensidade energética e emissão per capita de CO2, por países. Os dados da emissão de CO2 por setor de economia, no Brasil. O histórico das emissões de CO2, por fonte de energia

O estudo feito por geólogos da Universidade do Texas, Estados Unidos, demonstrou que apenas 25% da variação total da temperatura terrestre, no último século, ocorreu por causas naturais, como erupções vulcânicas e flutuações na intensidade da luz solar que atinge a Terra. Esses fenômenos naturais foram os responsáveis pela maior parte das mudanças climáticas globais verificadas até meados do século XIX. Os resultados de outra pesquisa, desenvolvida por geofísicos da Universidade de Utah, registraram um aquecimento médio global de 1,1ºC desde o início da Revolução Industrial, no final do século XVIII. Os pesquisadores cruzaram as temperaturas medidas em poços com até 600 metros de profundidade com os dados registrados a partir de 1860 por estações meteorológicas. As temperaturas obtidas são semelhantes àquelas aferidas por outro grupo de pesquisadores em poços do hemisfério Sul, durante o ano de 2000, e são coerentes com os relatórios emitidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Mudanças impostas ao equilíbrio do planeta pela atividade humana, que incluem principalmente o aumento dos gases de efeito estufa e da radiação solar incidente em virtude da destruição da camada de ozônio, causada principalmente pelos compostos de cloro e bromo, sendo o CFC (clorofluorcarbonos) o principal deles, tendem a acelerar também a alteração da temperatura oceânica, a circulação associada entre a terra e os mares, e os tipos climáticos das regiões terrestres.

O cenário resultante dessas mudanças seriam desastres como enchentes, fome, epidemias, extinção de espécies animais e vegetais, desertificação de terras produtivas, destruição de recifes de coral e submersão de países do Caribe e do Pacífico, com territórios ao nível do mar. Os custos para prevenir e contornar as catástrofes decorrentes das mudanças climáticas e das perdas de terras agrícolas, água potável, estoques pesqueiros e produção de energia devem consumir aproximadamente U$ 300 billhões, a partir de 2050, conforme dados divulgados por seguradoras ligadas ao Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente. Os dados projetados pelo Centro Tyndall, da Universidade de East Anglia (Inglaterra), prevêem que o impacto causado pelo aquecimento sobre determinadas regiões poderá agravar a situação de países que figuram entre os mais quentes e secos do mundo, como o Cazaquistão e a Arábia Saudita, ou já enfrentam escassez de alimentos, como o Afeganistão e a Etiópia.

Chuva Ácida

Os principais ácidos da chuva são o sulfúrico (H2SO4) e o nítrico (HNO3), formados pela associação da água com dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx), produtos da queima de combustível fóssil, que podem ser carregados pelo vento por distâncias superiores a 1.000 quilômetros do ponto de emissão, ocasionando chuvas ácidas distantes da fonte primária de poluição, o que acaba se tornando um problema sem fronteiras territoriais.

O dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio podem causar danos tanto pela precipitação seca, que se depõe sobre a vegetação e as estruturas (monumentos, prédios, etc.), como pela precipitação úmida, dissolvidos na chuva ou em vapores d'água atmosféricos. Para a saúde humana os principais danos causados pela ingestão de água ou alimentos contaminados por metais pesados presentes na chuva ácida são os problemas neurológicos.

Há, normalmente, fluxos naturais de enxofre e nitrogênio causados pelas emissões vulcânicas, pela queima de biomassa e pela iluminação solar. São fluxos uniformemente espalhados, que não causam grandes precipitações. O fator significativo aqui também são as ações humanas porque o fluxo derivado destas é concentrado em poucas regiões industriais, porém tem a desvantagem adicional de poder se espalhar e afetar a população de outras regiões, dependendo do regime dos ventos.

Por dois anos consecutivos (1999-200), pesquisadores norte-americanos, europeus e indianos do Projeto INDOEX (Indian Ocean Experiment) constataram a existência de uma mancha marrom de 10 milhões de quilômetros quadrados de extensão com 3 a 5 Km de espessura formada por resíduos poluentes - fuligem, sulfatos, nitratos, partículas orgânicas, cinzas e poeira mineral - sobre a Índia e o Oceano Índico, obstruindo a passagem da luz solar e provocando chuva ácida. Para os cientistas, a mancha resulta da alta concentração de poluentes emitidos em toda a Ásia e acumulados sobre essa região em decorrência dos padrões de circulação climática.

No decorrer da década de 1990, os países asiáticos lançaram na atmosfera cerca de 34 milhões de toneladas de dióxido de enxofre ao ano, quase 40% a mais do que os Estados Unidos, até então o maior responsável pela emissão desse gás no mundo. Por causa do incremento da industrialização e da frota de veículos, além do consumo intenso de carvão como gerador de energia, esses números devem triplicar até 2010, sobretudo na China, Índia, Tailândia e Coréia do Sul.

Vazamentos de Petróleo
No caso brasileiro, além do lixo, dos esgotos lançados in natura e de materiais contaminados oriundos das dragagens portuárias, a ocorrência crescente de vazamentos de petróleo têm sido um fator crescente de poluição dos ecossistemas costeiros. Quando o vazamento ocorre em alto mar, existe todo um processo que pode ocorrer com a mancha provocada, fazendo com que ela se disperse antes de chegar à costa. Como o óleo é menos denso do que a água, ele tende a flutuar, atingindo uma grande superfície. Neste processo, os compostos mais nocivos evaporam, pois são muito voláteis, e as partes mais pesadas dos hidrocarbonetos, com o batimento das ondas se agregam a pequenas partículas em suspensão no oceano, sedimentando lentamente.

Antes do afundamento da plataforma P-36, em março de 2001, e do acidente com a plataforma P-7, em abril, a Petrobrás somava 18 desastres causados desde março de 1975 por vazamento de óleo e gasolina ou emissão de vapores de soda caústica, nove deles somente entre 1990 e 2000. Em quatro deles (janeiro, março, junho e julho de 2000), foram lançados mais de 5 milhões de litros de petróleo na região costeira da Baía de Guanabara (RJ), em Araucária (PR) e em Tramandaí (RS).

Para o ecossistema marinho, o custo desses vazamentos pode representar o comprometimento no longo prazo da diversidade biológica e genética, composta por organismos e plantas que formam a base da cadeia alimentar e são responsáveis pela dispersão intra e inter-oceânica das espécies. Uma alteração significativa do ambiente oceânico poderá agravar a diminuição dos principais estoques pesqueiros, já considerados sob risco uma vez que 70% deles são superexplorados ou estão em seu limite biológico de reprodução. Outro sinal visível da degradação dos ambientes oceânicos é a descoloração dos recifes de coral.

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) tem observado, desde 1980, o aumento do número de formações atingidas pelo problema. Em 1998, o relatório Planeta Vivo, emitido pelo WWF, informou 100 episódios de descoloração de recifes durante a década de 1980, um índice alarmante comparado aos três registros históricos ocorridos nos cem anos anteriores. A degradação dos recifes de corais ameaça uma diversidade de espécies animais que utiliza as formações como habitat e torna as costas litorâneas desprotegidas contra a erosão provocada pelos movimentos oceânicos e o impacto das tempestades sobre a plataforma continental.

A própria extração do petróleo provoca danos ambientais que ainda não foram devidamente mensurados. A lama utilizada como lubrificante para evitar o excesso de atrito do equipamento durante o processo de furo produz um montante ainda não calculado de rocha moída que é jogada no mar assim como todos os resíduos que são inerentes ao processo de extração do petróleo (gás e água com alta salinidade e concentração de metais). A bacia marítima de Campos (RJ), considerada pelos especialistas como uma das maiores fontes de petróleo do Brasil devido à sua extensão (40 mil km2), fica em uma região de grande diversidade ecológica e interesse turístico porque abriga várias lagoas costeiras, manguezais, praias arenosas e de cascalho, costões rochosos, colônias de aves marinhas, além de áreas de pescas e bancos de calcário em profundidades até 120 metros.

Desmatamento e Desertificação

O desmatamento promovido para obtenção de fontes energéticas (madeira e carvão) e a transformação de florestas em terrenos cultiváveis reduziram em 70% o parque florestal europeu e asiático entre os séculos XIX e início do século XX. De um total estimado em 62,2 milhões de quilômetros quadrados, restam somente 33,4 milhões de florestas. Atualmente, 46% das matas nativas do planeta estão sob o mesmo risco de destruição pelo desmatamento que consome, todo ano, 17 milhões de hectares de florestas tropicais, de acordo com o WWF e o Centro Mundial de Monitoramento e Conservação (WCMC).

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou que, entre 1980 e 1995, houve um aumento de 4% na cobertura florestal da Europa, mas as condições da mata são precárias em virtude de incêndios, secas, pragas e poluição atmosférica. Nas áreas reflorestadas mais de 25% das árvores apresentam processos de desfoliação e número de matas primárias saudáveis reduziu, no mesmo período, de 69% para 39%.

As queimadas para prática de técnicas agropecuárias são a principal forma de desmatamento. A expansão de áreas urbanas, a construção de malhas viárias e a implantação de projetos hidrelétricos ou para extração de minérios, além do comércio de madeira, incluindo o ilegal, que movimenta aproximadamente U$ 6 bilhões por ano, também contribuem para a desvastação. O manejo inadequado da terra e uso excessivo de fertilizantes, somados ao desmatamento da cobertura vegetal, também são responsáveis pela desertificação de áreas extensas ao redor do planeta, particularmente na África, onde mais da metade do território são de terrenos semi-áridos, áridos ou desérticos. No Brasil, onde a perda de terras cultiváveis chega a U$ 4 bilhões ao ano, a desertificação já compromete 980 mil quilômetros quadrados. Durante a década de 1990, segundo o WRI, foram perdidos 562 milhões de hectares de terra férteis, o que representa 38% da área total plantada no mundo.

As queimadas com fins agrícolas ou comerciais, além de causarem degradação ambiental, também são um grande fone de emissão de dióxido de carbono. Ao longo da década de 1980, as florestas chegaram a ser consideradas "o pulmão do planeta", em virtude da absorção de dióxido de carbono e à liberação de oxigênio realizadas pelas plantas durante o processo de fotossíntese. A posteriori, algumas pesquisas apontaram que isso, na realidade, se tratava de um equívoco porque o oxigênio liberado durante a fotossíntese era absorvido pelas próprias árvores para realimentar esse processo.

Recentemente, o projeto Experimento de Grande Escala da Biosfera - Atmosfera na Amazônia, que reúne mais de 300 pesquisadores da América Latina, Estados Unidos e Europa, comprovou que existe realmente um balanço positivo na absorção de carbono pela floresta amazônica, embora menor do que havia sido divulgado anteriormente (5 a 8 toneladas de carbono por hectare). As correções realizadas nos cálculos indicam que, somadas todas as fontes conhecidas de absorção e emissão, a floresta retira uma quantidade relativamente modesta de carbono por hectare preservado, algo entre uma e duas toneladas anuais.

Considerando a sua extensão, que abrange 70% do ecossistema florestal da América Latina, a floresta ainda seria capaz de retirar uma quantidade de carbono nada desprezível, estimada entre 400 e 800 milhões de toneladas por ano, ou o eqüivalente à aproximadamente 10% das emissões globais devido à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.

De todo modo, a destruição das florestas por queimadas ou desmatamento acarreta um duplo impacto ambiental porque as queimadas desprendem uma grande quantidade de dióxido de carbono e os desmatamentos, ao retirar a cobertura vegetal, reduzem a quantidade de água evaporada do solo e a produzida pela transpiração das plantas, acarretando uma diminuição no ciclo das chuvas. Além de provocar os efeitos climáticos diretos, o calor adicional pode destruir o húmus (nutrientes, microorganismos e pequenos animais) que promove a fertilidade do solo.

Os efeitos da destruição já são sentidos inclusive nas áreas urbanas, onde o desmatamento das margem dos rios aumenta progressivamente o grau de erosão dos terrenos ribeirinhos, reduzindo a vazão da água e a qualidade do abastecimento. Em várias cidades, como Piraciba (SP), as prefeituras têm recorrido ao reflorestamento com espécies nativas para tentar reverter o processo de degradação e conter os riscos de desabastecimento.

Retirado em: www.guiafloripa.com.br/energia/ambiente/problemas_ligados_energia.php
Postado por: Juliane

Geração de energia elétrica-Petrobras

Energia elétrica da Petrobras? Exatamente. Pensando além do petróleo, atuamos também no setor elétrico com usinas termelétricas, eólicas e hidroelétricas.
Desde 2000, começamos a construir termelétricas e ampliamos nossa participação no setor até marcar nossa presença em toda a cadeia produtiva.
Nosso parque gerador possui 15 unidades – próprias, de subsidiárias ou de empresas que temos participação acionária. A capacidade total de geração elétrica das usinas é superior a cinco mil megawatts (MW).
A energia eólica é utilizada em larga escala no mundo e apresenta tendência de crescimento na matriz energética. Para gerar eletricidade com a força dos ventos, possuímos, desde 2004, uma unidade-piloto em Macau (RN), com potência instalada de 1,8 MW.
Nossa meta é atingir, em 2010, 169 MW de energia elétrica por fonte renovável.
Pequenas centrais hidrelétricas também fazem parte de nossos investimentos. Elas possibilitam melhor atendimento às necessidades de carga de pequenos centros urbanos, regiões rurais e unidades industriais.
Nosso planejamento prevê a construção de 13 dessas hidrelétricas, instaladas em quatro estados. Com as usinas prontas, a capacidade de energia gerada será de 30 MW.
A subsidiária Petrobras Distribuidora também participa do setor elétrico oferecendo serviços como eficiência energética, cogeração, geração com biomassa, comercialização de energia e geração na ponta.

Retirado em: www.petrobras.com.br/.../geracao-energia-eletrica/
Postado por: Juliane

Energia das marés


As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. .O aproveitamento energético das marés é obtido de modo semelhante ao aproveitamento hidroelétrico, formando um reservatório junto ao mar, através da construção de uma barragem com casa de força (turbina + gerador). O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica. Cada lâmina da turbina possui de 15 a 20 metros transversalmente e é montada sob um pilar central de 3 metros de largura. A força das marés é capaz de girar as lâminas a uma velocidade média de 10 a 20 rotações por minuto. As instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades apesar de ter sensibilidade bastante para ser possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. A obtenção de energia através da maré é possível em áreas costeiras onde ocorrem grandes amplitudes de maré, para que ela possa vir a transformar-se em importante fonte alternativa de energia elétrica.

Este tipo de energia gera eletricidade em alguns países, tais como: França, Japão e Inglaterra. A energia das marés deverá se expandir bastante nas próximas décadas. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão - com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. Mas nestas regiões, infelizmente, a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento.

PRÓ: é uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de forma limpa, não poluente e barata.

CONTRA: dificuldade em manter um fornecimento regular de energia devido às variações climáticas e o ciclo das marés de 12 horas e meia.

Energia das ondas

São surpreendentes as especulações sobre o aproveitamento energético do movimento das ondas: em teoria, se fosse possível equipar os litorais do planeta com conversores energéticos, as centrais elétricas existentes poderiam ser desativadas.
Basta pensar que uma onda de 3 metros de altura contém pelo menos 25 kW de energia por metro de frente.

O difícil, talvez impossível, é transformar eficientemente toda essa energia em eletricidade — os dispositivos desenhados até hoje são em geral de baixo rendimento. E não é por falta de idéias — desde 1890, somente na Inglaterra foram concedidas mais de 350 patentes a dispositivos para aquela finalidade.

A maioria usa o mesmo princípio: a onda pressiona um corpo oco, comprimindo o ar ou um líquido que move uma turbina ligada a um gerador.

Com esse processo, a central experimental de Kaimei, uma balsa de 80 por 12 metros, equipada com turbinas verticais, funciona desde 1979 em frente da costa japonesa, produzindo 2 MW de potência.

Na Noruega, cujo litoral é constantemente fustigado por poderosas ondas, foi construída em 1985 uma minicentral numa ilha perto da cidade de Bergen, na costa Oeste. Ao contrário do sistema japonês, o equipamento não flutua no mar, mas está encravado numa escarpa. Produz 0,5 MW, o suficiente para abastecer uma vila de cinqüenta casas.Abaixo podemos ver três formas de conversores.


Este vídeo fala sobre energia das ondas:





Retirado em:
http://www.ebah.com.br/energia-das-mares-doc-a15905.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-energia-das-mares/energia-das-mares-7.php
http://www.youtube.com/watch?v=0PPsxigUpnc


Postado por: Andréia

Acidente de Chernobyl




No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Césio-137, elemento químico de grande poder radioativo.Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.Ao terem ciência do acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.Para alguns especialistas, a dimensões catastróficas do acidente nuclear de Chernobyl poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear.Buscando sanar definitivamente o problema da contaminação, uma equipe de projetistas hoje trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada. Apesar de todos estes esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.

retirado de:http://www.brasilescola.com/historia/chernobyl-acidente-nuclear.htm


postado por: Fernanda

ENERGIA GEOTÉRMICA



O QUE É?

A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa
terra e térmica está ligada à quantidade de calor. Abaixo da crosta terrestre
existe uma rocha líquida, o magma. A crosta terrestre flutua nesse magma, que
por vezes atinge a superfície através de um vulcão ou de uma fenda.
Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas são manifestações conhecidas
desta fonte de energia. O calor da terra pode ser aproveitado para usos diretos,
como o aquecimento de edifícios e estufas ou para a produção de eletricidade
em centrais geotérmicas. Em Portugal, existem alguns aproveitamentos
diretos, como o caso da Central Geotérmica em São Miguel (Açores).

ORIGEM

A água contida nos reservatórios subterrâneos pode aquecer ou mesmo ferver
quando em contato com o magma. Existem locais onde a água quente sobe
até a superfície terrestre, formando pequenos lagos. A água é utilizada para
aquecer prédios, casas, piscinas no inverno, e até para produzir eletricidade.
Em alguns lugares do planeta, existe tanto vapor e água quente que é possível
produzir energia elétrica. A temperatura da água quente pode ser maior que
2000 C.
Abrem-se buracos fundos no chão até chegar aos reservatórios de água e
vapor, estes são drenados até a superfície por meio de tubos e canos
apropriados. Através desses tubos o vapor é conduzido até a central elétrica
geotérmica. Tal como uma central elétrica normal, o vapor faz girar as lâminas
da turbina como uma ventoinha. A energia mecânica da turbina é transformada
em energia elétrica através de um gerador. A diferença dessas centrais
elétricas é que não é necessário queimar um combustível para produzir
eletricidade. Após passar pela turbina, o vapor é conduzido para um tanque
onde será resfriado. A água que se forma será novamente canalizada para o
reservatório onde será naturalmente aquecida pelas rochas quentes.

GEOTERMIA E MEIO AMBIENTE

Devido a natureza, a energia geotérmica é uma das mais benignas fontes de
eletricidade. Essa energia é de obtenção mais barata que os combustíveis
fósseis ou usinas nucleares. A emissão de gases poluentes (CO2 e SO2) é
praticamente nula.
Trata-se de uma fonte de energia não-renovável, porque o fluxo de calor do
centro da Terra é muito pequeno comparado com a taxa de extração requerida,
o que pode levar o campo geotérmico ao esgotamento. O tempo de vida do
campo é de décadas, porém a recuperação pode levar séculos. Campos
geotérmicos podem ser extensos e podem prover trabalho fixo por muitos anos.
Nos últimos trinta anos, a ciência da geofísica avançou rapidamente e o
conhecimento da estrutura do planeta tem crescido consideravelmente. A
teoria das placas tectônicas permitiu uma compreensão do porquê que certas
regiões têm maior atividade vulcânica e sísmica do que outras. Embora as
minas mais profundas estejam somente a alguns quilômetros de profundidade
e os buracos são geralmente perfurados à profundidade de até 10 km, técnicas
sismológicas junto com evidências indiretas permitiram um conhecimento maior
da forma da estrutura da terra.
Os gradientes de temperatura variam amplamente em cima da superfície da
terra. Isto é o resultado do derretimento local devido a pressão e fricção e aos
movimentos de placas vizinhas uma contra a outra. Sendo assim, um fluxo de
magma debaixo pode acontecer. A localização das placas vizinhas também
correspondem a regiões onde atividades vulcânicas são encontradas.
O calor medido perto da superfície surge do magma mas outros fatores
também podem afetar o fluxo de calor e gradiente térmico. Em alguns casos,
convecção de fonte de água natural perturba o padrão de fluxo de calor e em
outros casos é pensado que o lançamento de gases quentes de pedra funda
pode aumentar o fluxo.
Outro mecanismo importante é geração de calor de isótopos radioativos de
elementos tal como urânio, tório e potássio. Este mecanismo não é
completamente compreendido, mas certas áreas da crosta sofreram
derretimento sucessivo e recristalização com o tempo e isso conduziu à
concentração destes elementos a certos níveis da crosta. Em uma menor
extensão, reações químicas exotérmicas também podem contribuir para o
aquecimento local.
Áreas classificadas como hipertérmicas exibem gradientes muito altos (muitas
vezes tão grande quanto as áreas não térmicas) e estão normalmente perto
das placas vizinhas. Áreas semi-térmicas com gradientes de 40-70 C/km
podem ter anomalias na grossura da crosta em caso contrário regiões estáveis
ou devido a efeitos locais como radioatividade.
Em áreas de dobramentos modernos, onde há vulcões, como na Rússia e
Itália, bombeia-se água da superfície para as profundidades do subsolo em que
existam câmaras magmáticas (de onde sai as lavas). Nestas câmaras a
temperatura é muito alta e por isto a água transforma-se em vapor, que retorna
à superfície por pressão através de tubulações, acionando turbinas em usinas
geotérmicas situadas na superfície terrestre. Em regiões onde há geiseres
(vapor d'água sob pressão proveniente de camadas profundas da crosta
terrestre, através de fissuras da mesma, explodindo periodicamente na
superfície terrestre), como na Islândia, aproveita-se este vapor d'água para
calefação doméstica.
A cada 32 metros de profundidade da crosta terrestre a temperatura aumenta
cerca de 1°C: é o grau geotérmico. Este aumento de temperatura pode ser
usado para a construção de usinas geotérmicas, como já foi executado
experimentalmente por cientistas norte-americanos do Laboratório Nacional de
Los Alamos. Como todos os recursos naturais não-renováveis, a energia
geotérmica também deve ser utilizada racionalmente.

IMPACTOS E PROBLEMAS

A energia geotérmica é restrita, não sendo encontrada em todos os lugares, o
que dificulta a implantação de projetos em determinadas localidades.
Por causa dos altos índices de desperdícios que ocorrem quando o fluído
geotérmico é transmitido a longas distâncias através de dutos, a energia deve
ser posta em uso no campo geotérmico ou próximo deste . Dessa maneira o
impacto ambiental é sentido somente nos arredores da fonte de energia.
Geralmente os fluxos geotérmicos contém gases dissolvidos, e esses gases
são liberados para a atmosfera, junto com o vapor de água. Na maioria são
gases sulfurosos (H2S), com odor desagradável, corrosivos e com
propriedades nocivas à saúde humana.
Há a possibilidade de contaminação da água nas proximidades de uma usina
geotérmica, devido à natureza mineralizada dos fluidos geotérmicos e à
exigência de disposição de fluidos gastos. A descarga livre dos resíduos
líquidos para a superfície pode resultar na contaminação de rios, lagos.
Quando uma grande quantidade de fluido é retirada da terra, sempre há a
chance de ocorrer um abalo, e nesses lugares deve ser injetada água para não
ocorrer o aluamento da terra.
Os testes de perfuração das fontes são operações barulhentas, geralmente as
áreas geotérmicas são distante das áreas urbanas. O calor perdido das usinas
geotérmicas é maior que de outras usinas, o que leva a um aumento da
temperatura do ambiente próximo à usina.

PERSPECTIVAS FUTURAS

A energia geotérmica é uma fonte de energia alternativa que é encontrada em
locais especiais da superfície terrestre, que necessita de muita pesquisa para
melhor ser aproveitada, pois o rendimento que se consegue é ainda muito
baixo. O alto custo das construções das usinas, da perfuração, e os possíveis
impactos inviabilizam ainda muitos projetos.

Curiosidades:
A primeira usina de eletricidade baseada em energia geotérmica foi a de
Laderello na Itália, construída em 1913, acionando um gerador de 250Kw tendo
sido posteriormente ampliada passando a gerar 400Mw elétricos. Nesta usina a
energia geotérmica é captada de uma profundidade de 1000 pés (987,5m), e o
vapor gerado se encontra a uma temperatura de 240oC.

Retirado em:
http://www.fcmc.es.gov.br/download/energia_geotermica.pdf

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.abae.pt/programa/EE/escola_energia/2006/Conteudos/sala3/sala3_12.jpg&imgrefurl=http://www.abae.pt/programa/EE/escola_energia/2006/Conteudos/sala3/sala3_12.htm&usg=__f_gIlN-ajVlc_i-UPzWpiDCRe2I=&h=481&w=642&sz=61&hl=pt-BR&start=48&tbnid=in6ZgJIvBqaGdM:&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Denergia%2Bgeot%25C3%25A9rmica%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1132%26bih%3D473%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C1917&itbs=1&ei=arZUTJXGDcL38Aa6zMThCA&biw=1132&bih=473


Postado por: Andréia

O consumo de energia no Brasil

O consumo de energia no Brasil --que inclui tanto energia elétrica quanto combustíveis em geral-- apresentou crescimento de 5,6% em 2008, sendo pouco influenciado pela crise financeira global, de acordo com dados divulgados hoje pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

Segundo números preliminares do BEN (Balanço Energético Nacional) do ano passado, o país consumiu 252 milhões de tep (toneladas equivalentes de petróleo).

Se considerado apenas o uso final --que exclui a energia gasta da produção e transformação de energia-- o consumo no país foi de 211,9 milhões de tep, com alta de 5,2% no ano. O volume ficou muito próximo do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2008, que foi de 5,1%.

Entre todos os principais tipos de energia, apenas a hidráulica apresentou queda em 2008. Esse tipo de energia recuou 1,7%. Na outra ponta, o que mais cresceu foi o de gás natural, com avanço 16,9% sobre 2007, seguido por outras fontes renováveis (14,5%), nuclear (13,1%) e carvão mineral e derivados (9,5%). Já as maiores participações no crescimento do consumo de energia vieram principalmente do gás natural, do álcool e do petróleo.

"O decréscimo da energia hidráulica refletiu as condições hidrológicas observadas no início de 2008, que impuseram esquemas operativos orientados a manter níveis estratégicos de armazenamento nos reservatórios do país. A outra face dessa moeda foi o aumento da geração termelétrica (+37,9%), o que contribuiu para o forte incremento do consumo de gás natural", informou a EPE em comunicado.

Em relação aos combustíveis, que entram na conta a EPE, o maior crescimento foi o de álcool, cujo consumo avançou 17,7%.

Renováveis recuam

Apesar do bom desempenho do álcool, as fontes renováveis de energia perderam um pouco de espaço na matriz energética brasileira. Elas foram responsáveis por 45,3% da oferta interna de energia do país, ante 45,9% no ano retrasado.

Essa queda foi causada essencialmente pelo recuo de 1,1 ponto percentual da energia hidráulica na matriz, de 14,9% do total em 2007 para 13,8% em 2008. O uso de lenha também recuou de 12% para 11,6%, enquanto que álcool (de 15,9% para 16,4%) e outras fontes renováveis (de 3,2% para 3,5%) apresentaram avanços.

No lado das fontes não-renováveis, o petróleo foi o único que perdeu espaço, passando de 37,4% em 2007 para 36,7% no ano passado. Os demais --gás natural (de 9,3% para 10,3%), carvão mineral e derivados (de 6% para 6,2%) e nuclear (de 1,4% para 1,5%)-- cresceram na matriz em 2008.

Se separado apenas a produção de energia elétrica, a energia hidráulica segue soberana na matriz, com participação de 73,1%, seguida por importação (8,6%), gás natural (6%), biomassa (4,8%), derivados de petróleo (3%), nuclear (2,8%), carvão (1,6%) e eólica (0,1%).

Retirado do Site: www.folha.com.br

Postado por:Ederson Borsoi

Sabia que...

• seria necessária uma área equivalente a 4x a cidade de Lisboa de painéis fotovoltaicos para satisfazer o consumo eléctrico em Portugal?
• em cada hora de consumo eléctrico, cinco minutos são de produção eólica?
• Portugal tem cerca de 250km de costa, onde se poderiam instalar 5GW de parques de ondas?
• o balanço das emissões de CO2 resultante da queima de biomassa é nulo?
• Portugal aproveita menos de 50% do seu potencial hidroeléctrico?
• este ano, a produção de energia eléctrica a partir de recursos geotérmicos aumentou 1,6%?

Retirado em:
http://energiaeambiente.wordpress.com/2008/04/19/curiosidades/

Postado por: Andréia

Usina Hidrelétrica de Itaipu


A usina hidrelétrica de Itaipu é a maior em operação no mundo, fruto de um empreendimento binacional desenvolvido em conjunto pelo Brasil e o Paraguai, no rio Paraná. A potência instalada da usina, de cerca de 12.600 MW (megawatts), é responsável pelo suprimento de mais de 80% da energia elétrica consumida em todo o Paraguai e cerca de 30% do abastecimento das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, regiões que concentram cerca de 65% da população brasileira.

Em 2009, a usina de Itaipu atingiu a quarta maior produção anual de energia em seus 25 anos de geração. Foram 91.651.808 megawatts-hora (MWh) produzidos ao longo do ano passado.
O recorde histórico de produção de energia ocorreu em 2008, com a geração de 94.684.781 megawatts-hora (MWh). O recorde anterior foi em 2000, quando Itaipu gerou 93.427.598 MWh.
Por sua grandeza e pelo interesse que desperta em todo o mundo, a usina de Itaipu está entre as principais atrações turísticas de Foz do Iguaçu. Desde que foi aberta à visitação, em 1977, a usina já recebeu cerca de 10 milhões de visitantes, de 162 países. As visitas a Itaipu são gratuitas, exceto à noite, quando é apresentado um show de luzes na usina.



retirado de:http://www.itaipu.gov.br/index.php?q=node/157&foto=geracao.jpg

http://turismo.terra.com.br/ecoturismo/interna/0,,OI199124-EI1737,00.html



postado por: Fernanda