quarta-feira, 28 de julho de 2010

Primeira usina solar “à base de sal” entra em funcionamento

A Sicília é uma ilha italiana com mais de 5 milhões de habitantes, com um dos maiores complexos petrolíferos da Europa. O local foi escolhido para abrigar uma usina de uma energia mais limpa e durável: a energia solar, e com uma tecnologia inédita no mundo. Até hoje, as dezenas de usinas de energia solar existentes no mundo (a maioria delas nos EUA e na Espanha) operam com o mesmo sistema: usam um sistema de espelhos que conduzem a energia do sol para um tubo preenchido com um óleo sintético, que é aquecido a temperaturas de até 390 graus centígrados. Esse calor então é convertido para ferver a água, cujo vapor movimenta turbinas que produzem a energia com a ajuda de um gerador. As usinas mais antigas só podiam operar durante o dia, na presença direta do sol, porque o armazenamento da energia dependia exclusivamente do óleo sintético e da água. Buscando resolver esse problema, usinas na Espanha usaram pela primeira vez o sal fundido, que segura o calor por muito mais tempo, para armazenamento da energia. Os italianos, agora, foram além: utilizam o sal não apenas para armazenar a energia, como para coletá-la do sol, para começar. O sal fundido, assim, é a base de todo o novo método. O sal fundido apresenta várias vantagens de funcionamento em relação ao óleo. A primeira é o suporte de temperatura: enquanto o óleo sintético de antes só alcançava 390 graus, o sal chega até 550. Com o aumento da capacidade de aquecimento vinda do sal fundido, a usina ganha muito em tempo: pode operar vários dias, mesmo durante a noite ou na ausência de sol devido a dias nublados e chuvosos. Além disso, o sal é um material mais limpo do que o óleo, que precisa ser trocado muito mais constantemente e pode poluir o meio ambiente se for descartado incorretamente. São mais baratos do que o óleo. Não são inflamáveis e nem tóxicos, ao contrário do óleo. A mais importante vantagem, contudo, está no fato de que, com o sal fundido, a potência que se alcança no aquecimento faz com que a usina seja tão eficiente com um conversor de vapor d’água quanto seria com gás ou combustíveis fósseis. Essa equivalência, que era impensável no caso do óleo, dá à usina um imenso ganho em economia e agride ainda menos ao meio ambiente. O motivo para a esta mudança (óleo pelo sal fundido) ainda não ter sido feita em outras usinas, em primeira instância, é político. O grande incentivador da tecnologia do sal (com a qual ganhou o Prêmio Nobel em 2001), o italiano Carlo Rubbia, entrou em desavenças com dirigente da ENEA, agência tecnológica da Itália que financiaria o projeto. Agora, Rubbia trabalha na Espanha, que é o maior pólo da energia solar no planeta, mas com tecnologia a óleo. Como se isso não bastasse, há razões técnicas para a demora na troca. Como o sal tende a se solidificar quando a temperatura bate nos 220 graus, foi preciso desenvolver um complexo aparato tecnológico para evitar que os equipamentos parem de funcionar por causa disso. Essa tecnologia custou 60 milhões de Euros à usina italiana, e nem todos os lugares do mundo estão dispostos a fazer o mesmo investimento para implantar a tecnologia do sal, ao menos por enquanto. A Itália, assim como a Espanha, está mais disposta a investir em energias alternativas, como a solar, e os italianos preveem que até 2020 o país vai abrigar entre 3000 e 5000 usinas de energia solar. Outros países, no entanto, ainda são menos receptivos a investir quantias altas em fontes de energia não muito “seguras”. Mas a tendência é que todas acabem aderindo. Cedo ou tarde.

Retirado de: http://www.juscelinodourado.com.br/?p=5685
Postado por: Fernanda

Usina Hidrelétrica e seu Impacto no meio ambiente

A energia elétrica proveniente de Usinas Hidrelétricas é gerada a partir do aproveitamento da força das águas de um rio. Este processo é realizado através da movimentação das pás de uma turbina pela passagem das águas e em cujo eixo está acoplado um gerador. O giro da turbina possibilita que o gerador converta a energia do movimento das águas em energia elétrica. Principais impactos ambientais de usinas hidrelétricas:
  • Inundam áreas extensas de produção de alimentos e florestas;
  • Alteram fortemente o ambiente e com isso prejudicam muitas espécies de seres vivos, exemplo: interferem na migração e reprodução de peixes;
  • Alteram o funcionamento dos Rios;
  • Geram resíduos nas atividades de manutenção de seus equipamentos.
Retirado em: http://www.rge-rs.com.br/gestao_ambiental/impactos_ambientais/impactos.asp Postado por: Sandra Ritter

Bioeletricidade: energia é captada diretamente das plantas

Recentemente, cientistas franceses construíram uma biocélula capaz de aproveitar um composto intermediário da fotossíntese das plantas para gerar eletricidade. Agora, cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, foram além, e capturaram a eletricidade diretamente das plantas, sem a necessidade de uma biocélula.
Bioeletricidade
A fonte da energia usada pelos pesquisadores de Stanford também é a fotossíntese. Mas, em vez de hackearem as folhas das plantas, eles literalmente plugaram um fio nas células de algas marinhas responsáveis pela fotossíntese e capturaram diretamente o fluxo de elétrons que elas produzem. "Nós acreditamos sermos os primeiros a extrair elétrons de células de plantas vivas," diz o Dr. WonHyoung Ryu, coordenador da pesquisa, destacando que o experimento pode ser o primeiro passo rumo à geração de bioeletricidade de alta eficiência.
Roubando elétrons
Ryu e seus colegas desenvolveram um nanoeletrodo ultra fino, feito de ouro, inicialmente projetado para sondar células vivas individuais. Eles inseriram cuidadosamente os eletrodos através das membranas das células de algas. As células "abraçaram" os eletrodos, selando a membrana ao seu redor, o que as permite manterem-se vivas por algum tempo. Os eletrodos coletam os elétrons no interior das células fotossintetizadoras e os transmitem para o exterior, criando uma pequena corrente elétrica. "Nós continuamos nos estágios científicos da pesquisa," alerta Ryu. "Nós estamos lidando com células individuais para provar que podemos colher os elétrons."
Cloroplastos
As plantas usam a fotossíntese para converter a energia da luz em energia química, que é armazenada nos açúcares que elas utilizam como alimento. Esse processo acontece nos cloroplastos, verdadeiras usinas de força das células, onde são produzidos os açúcares e que são também os responsáveis pela cor verde das folhas e das algas. Nos cloroplastos, a água é quebrada em oxigênio, prótons e elétrons. A luz do Sol penetra no interior do cloroplasto e excita os elétrons para um nível de energia mais alto, o que faz com que ele seja prontamente capturado por uma proteína. Os elétrons passam por uma série de proteínas, que sucessivamente capturam mais e mais de sua energia para sintetizar os açúcares - até que toda a energia dos elétrons seja gasta.
Geração de energia sem liberação de carbono
Neste experimento, os cientistas interceptaram os elétrons assim que eles foram excitados pela luz, quando estavam em seu nível mais alto de energia. O resultado, destacam eles, é uma produção de eletricidade que não libera carbono na atmosfera. O único subproduto da fotossíntese são os prótons e o oxigênio. "Esta é potencialmente uma das fontes de energia mais limpas para a geração de eletricidade. Mas a questão é, será ela economicamente viável," pergunta-se Ryu.
Nanoenergia
Cada célula de alga produz 1 picoampere - uma quantidade de energia tão pequena que seria necessário plugar eletrodos em 1 trilhão de células fotossintetizadoras para gerar a energia disponível em uma pilha AA. Ainda assim, a eficiência na conversão da energia luminosa em eletricidade atinge 20% - equivalente à das células solares fotovoltaicas. Mas os cientistas afirmam que, teoricamente, deve ser possível se aproximar dos 100% de eficiência. O problema mais sério, contudo, é que as células morrem depois de uma hora. Os cientistas ainda não sabem se elas morrem por causa de vazamentos na membrana celular ao redor do eletrodo ou se é porque elas estão perdendo a energia que seria necessária aos seus processos vitais. O próximo passo da pesquisa é aprimorar os eletrodos para que a célula possa viver mais tempo. Eletrodos maiores deverão conseguir capturar mais eletrodos. E cloroplastos maiores podem capturar mais energia por área.

Retirado em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bioeletricidade-energia-das-plantas&id=010115100426

Postado por: Andréia

Energia Nuclear e Impacto Ambiental

Podemos verificar que cada vez mais pensamos no ciclo de vida dos produtos que compramos. Imaginemos, por exemplo, pilhas sendo devolvidas aos seus fabricantes, produtos de informática ou geladeiras antigas – que contém gases do tipo CFC (Cloro-Flúor-Carbono) – sendo depositados em locais adequados para a reciclagem. Ao discutirmos a Energia Nuclear e seus aspectos ligados ao meio ambiente, devemos primeiro conhecer o chamado ciclo do “elemento combustível nuclear”. Utiliza-se o termo “elemento” para designar o arranjo de varetas contendo o urânio encapsulado, que será consumido durante o funcionamento dos reatores nucleares. Esse ciclo inicia-se na etapa de mineração de urânio. A percentagem de urânio nos minérios, normalmente, é baixa, menos do que 1%. Desse modo, grandes quantidades de material têm de ser trabalhadas para se obter a quantidade necessária de urânio para o funcionamento de um reator nuclear durante um ano. Se não for adequadamente planejada, como qualquer atividade de mineração de grande porte, a mineração de urânio pode causar forte impacto ambiental. Esse planejamento deve incluir, entre outros, questões como: a geração de poeiras, a utilização das águas e a recuperação da área degradada após o fechamento do empreendimento.

Retirado em: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_energia_nuclear_e_impacto_ambiental.pdf
Postado por: Sandra Ritter

Nova turbina eólica é inspirada nas nadadeiras de baleias e golfinhos

Estudando as barbatanas, nadadeiras e caudas de golfinhos e baleias, cientistas dos Estados Unidos descobriram algumas características em sua estrutura que desafiam os conceitos tradicionais de engenharia. As observações deverão influenciar todo o conhecimento atual relacionado à aerodinâmica. A primeira comprovação prática das novas teorias já existe, na forma de um novo gerador eólico, mais eficiente e mais silencioso do que os tradicionais. Biomimetismo Segundo o Dr. Frank Fish, que apresentou os resultados de suas pesquisas nesta semana durante a reunião anual da Sociedade de Biologia Experimental, as baleias e os golfinhos evoluíram durante milhões de anos para maximizar sua eficiência no contato com a água, diminuindo o arrasto e o consumo de energia necessária para nadar. E os projetos de engenharia humana têm pouco mais de um século. Assim, é natural que tenhamos muito o que aprender com a natureza. "Os engenheiros até agora têm tentado garantir padrões estáveis de fluxos sobre superfícies de sustentação simples e rígidas, com as asas [de aviões]. A lição tirada da biomimética é que fluxos não-estáveis e formatos complexos podem aumentar a sustentação, reduzir o arrasto e retardar o estolamento, uma perda dramática e abrupta de sustentação, além do que os sistemas de engenharia existentes conseguem fazer," diz ele. Hélices de turbinas eólicas As novas pás das gigantescas hélices que fazem girar as turbinas em um gerador eólico foram totalmente redesenhadas a partir da observação das nadadeiras das baleias corcundas. "Há até mesmo a possibilidade de que esta tecnologia possa ser aplicada a projetos aeronáuticos no futuro, como nas lâminas das asas rotativas dos helicópteros," diz o Dr. Fish. Vórtices A pesquisa centra-se no estudo dos vórtices, formações em formato de funil que surgem na trilha das baleias e dos golfinhos. "No caso das baleias corcundas, os vórtices que se formam a partir de suas corcovas na parte frontal de suas nadadeiras ajuda a gerar mais sustentação sem a ocorrência do estolamento, assim como melhora a agilidade e a capacidade de manobra," explica o pesquisador. No caso das caudas dos golfinhos, os vórtices são formados durante os ciclos de levantar e abaixar da cauda. O seu papel também é diferente, gerando uma espécie de jato no rastro do golfinho que o impulsiona fortemente para a frente. O golfinho consegue regular a geração desses vórtices variando a velocidade do movimento de sua cauda - aumentando as batidas da cauda ele gasta mais energia mas ganha velocidade, enquanto diminuindo-as ele nada mais lentamente e economiza energia.

Retirado em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nova-turbina-eolica-e-inspirada-nas-nadadeiras-de-baleias-e-golfinhos
Postado por: Andréia

Energias Renováveis

O consumo crescente e o impacto ambiental e social causado pelas fontes de energia tradicionais levam governos e sociedades, no mundo, a pensar em novas alternativas para a criação de novas energias, a fim de substituir o petróleo, que tem a sua exploração destinada a terminar num futuro relativamente próximo.
Diante deste cenário, a procura de fontes alternativas de energia já é uma realidade amplamente presente no cenário mundial, com iniciativas governamentais e principalmente, da iniciativa privada, em especial das indústrias. As fontes alternativas ao petróleo causam impactos substancialmente menores e evitam a emissão de toneladas de gás carbónico na atmosfera. O debate sobre os impactos causados pela dependência de combustíveis fósseis contribui para o interesse mundial por soluções sustentáveis por meio da geração de energia oriunda de fontes limpas e renováveis. A primeira crise energética, no inicio da década de 70, provocada pelo impacte petrolífero que abanou seriamente as estruturas energéticas então vigentes nos países economicamente desenvolvidos, não apresentando a mesma relevância para todos; para uns tratava-se apenas de uma crise conjuntural superável com o tempo e que não tinha nada a ver com os hábitos de gastos energéticos das sociedades ditas de consumo e do bem-estar, enquanto para outros era o duvidar de toda uma dependência de consumo de energia, era o pôr em causa de um determinado tipo de crescimento económico (Moita, 1987). O certo é que, desde ai, a energia passou a ser vista como um bem escasso ou, pelo menos, não inesgotável e que temos assistido, principalmente nos países europeus de economia mais avançada, a um profundo trabalho de investigação em torno das potencialidades da energia renovável (Moita, 1987; Bobin, 1999). Hoje há uma forte consciência de que a energia, na sua produção e no seu uso, tem um impacto ambiental que urge minimizar. Relativamente às fontes de energia fósseis, assiste-se hoje à redescoberta do gás natural e à gestão mais rigorosa do petróleo e do carvão. O uso de energias renováveis é visto agora, como uma prioridade, sendo hoje dedicados largos fundos e meios de investigação ao desenvolvimento da sua utilização. A nível europeu, as energias renováveis são ainda uma componente de pequena dimensão no total da energia consumida, mas existe o objectivo de, até 2020, constituírem no mínimo 18% das origens de energia necessárias (Braga, 1999). Os recursos renováveis estão longe de estar completamente explorados: o potencial da energia eólica e solar é grande, e já estão em curso os programas de aproveitamento energético dos resíduos urbanos. Fundamentalmente, trata-se de saber que tipo de energia, sob que forma de captação e com que custos a Natureza nos pode fornecer, para as nossas necessidades diárias e se estamos preparados ou não para enfrentar o desafio de a aproveitar. Neste contexto, é importante referir que Portugal tem condições para atingir e ultrapassar o objectivo de 18% de origens renováveis de energia, considerando o seu potencial hídrico e os produtos florestais disponíveis (Braga, 1999). Não devemos desprezar o esforço generalizado de gastar menos e melhor. No entanto, os inegáveis avanços verificados não conseguem esconder que os prazos de esgotamento das principais fontes de energia se situam em horizontes já mensurável e que o impacto ambiental do seu consumo pode determinar um horizonte temporal ainda mais reduzido. A nossa geração está perante um desafio difícil; tem a sua existência e relativo bem-estar garantido, mas sabe perfeitamente que está a gastar recursos de um modo excessivo e com risco para as gerações futuras (Carapeto, 1998). Nos últimos dez anos as questões ambientais instalaram-se no palco das preocupações públicas, sociais e politicas nacionais. Surge assim a imperiosa necessidade de encarar o Homem, o seu Ambiente e as suas Intervenções sobre ele, numa perspectiva integrada e de equilíbrio (Schmidt, 1999). Apontando assim, directamente no sentido de uma educação para a Cidadania. Trata-se de estabelecer uma organização entre sociedade e Ambiente que seja realmente sustentável e que passe por conceitos e práticas ajustadas à realidade, obtidos através de um processo de formação de cidadãos interessados, atentos e realmente preocupados com a resolução de problemas da sociedade onde estão inseridos.


Retirado em: http://renovaveis.webnode.com/contacte-nos/
Postado por: Sandra Ritter