sábado, 7 de agosto de 2010

Descoberto novo processo de conversão da energia solar

Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, descobriram como usar simultaneamente a luz e o calor do Sol para gerar eletricidade.
A técnica tem o potencial para produzir energia solar com o dobro da eficiência dos métodos existentes, tornando-a barata o suficiente para competir com as termelétricas que queimam derivados de petróleo.


Emissão termiônica

Batizado de "emissão termiônica de fótons otimizada", ou PETE (Photon Enhanced Thermionic Emission), o processo promete superar a eficiência tanto das atuais tecnologias de conversão fotovoltaica - os conhecidos painéis solares - quando das usinas termossolares - que usam o calor do Sol para aquecer líquidos que giram turbinas para gerar a eletricidade.
Ao contrário das células solares atualmente usadas nos painéis solares - que perdem eficiência quando a temperatura aumenta - o novo dispositivo se destaca justamente pelo bom funcionamento em altas temperaturas, o que permite seu funcionamento simultâneo no processo termossolar.
"Este é realmente um avanço conceitual, um novo processo de conversão de energia, não apenas um novo material ou uma variação levemente diferente," disse Nick Melosh, que liderou o grupo de pesquisa. "É realmente algo fundamentalmente diferente de como você pode coletar energia."
A célula solar PETE junta em um único componente o mecanismo quântico das células solares - os fótons excitam os elétrons - com o mecanismo termal - que usa a luz do Sol concentrada como fonte de energia termal para produzir eletricidade indiretamente por meio de um motor de calor.
O componente é baseado na emissão termiônica de elétrons fotoexcitados em um catodo semicondutor funcionando em alta temperatura.
Recentemente, cientistas do MIT também anunciaram a descoberta de uma
nova forma de produzir eletricidade, usando nanotubos de carbono.

Conversão térmica com conversão fotovoltaica

A maioria das células solares usa o silício para converter a energia dos fótons da luz do Sol em eletricidade - o inconveniente é que essas células coletam apenas uma parte do espectro da luz, com o restante gerando apenas calor.
Se esta energia desperdiçada na forma de calor pudesse ser capturada, as células solares poderiam ser muito mais eficientes. O problema é que são necessárias altas temperaturas para fazer funcionar os sistemas baseados na conversão de energia térmica, e a eficiência da célula solar diminui rapidamente em altas temperaturas.
O que os pesquisadores fizeram agora foi encontrar uma maneira de casar a tecnologia da conversão térmica com as células solares.
O grupo de Melosh descobriu que revestir um material semicondutor com uma fina camada do metal de césio torna o material capaz de usar tanto a luz e quanto o calor para gerar eletricidade.
"O que nós demonstramos é um novo processo físico que não é baseado nos mecanismos fotovoltaicos conhecidos, mas que é capaz de dar uma resposta fotovoltaica sob temperaturas muito altas," disse Melosh. "Na verdade, ele funciona melhor em temperaturas mais elevadas. Quanto mais alta a temperatura, melhor."


Coletor fototermossolar

Enquanto a maioria das células solares de silício deixa de funcionar quando a temperatura atinge 100 graus Celsius, o dispositivo PETE não atingiu sua eficiência máxima até que a temperatura estivesse bem acima de 200 ºC.
Isto significa que um coletor PETE deverá funcionar melhor em
coletores solares parabólicos, que podem chegar aos 800 ºC.
Melosh calcula que o processo PETE pode chegar a 50 por cento de eficiência ou mais usando concentradores solares. Se combinado com um ciclo de conversão térmica, pode chegar a 55 ou mesmo 60 por cento - quase triplicando a eficiência dos sistemas atuais.
Os pesquisadores usaram o semicondutor nitreto de gálio no seu protótipo. A eficiência ficou abaixo do previsto teoricamente, mas eles escolheram o nitreto de gálio porque era o único material disponível que tinha mostrado sinais de ser capaz de resistir às temperaturas elevadas nas quais eles estavam interessados.
Com o material adequado - provavelmente o arseneto de gálio - a eficiência real do processo pode chegar até a 50 ou 60 por cento. O próximo passo é testar esse e outros materiais candidatos para seu novo coletor fototermossolar.


retirado de : http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=novo-processo-conversao-luz-solar-eletricidade&id=010115100805

postado por: Fernanda

Quando as ideias são levadas ao extremo

Criar um cinturão ao redor da Terra com placas de energia fotovoltaica. Parece uma boa ideia?


O Japão planeja executar essa ideia para gerar toda a eletricidade que precisamos na Terra. Para isso, seria construído um cinturão com largura de 11 mil quilômetros de placas fotovoltaicas ao redor do equador.
A eletricidade gerada por essas células seria transportada em microondas ou laser em forma de radiação para a Terra. Para isso teríamos que instalar uma antena de 20 quilômetros de diâmetro para fazer a captação. Por outro tipo de antena, a radiação será convertida de novo em eletricidade em estações de energia.
Com o tempo, o cinturão poderia ter uma largura de até 400 quilômetros e seria suficiente para gerar energia limpa para toda a humanidade.Ele seria construído por robôs montados no espaço e levados para a superfície lunar por uma equipe humana de suporte. O cinturão seria construído com o máximo de materiais que possam ser retirados do próprio solo lunar.
A Teoria é perfeita e resolveria uma série de problemas que andamos enfrentando por aqui. Mas será que isso é possível? Quais os tipos de problemas que isso geraria?

retirado de: http://www.energiaeficiente.com.br/category/eficiencia-energetica/

postado por: Fernanda

Pesquisadores estadunidenses inventam uma bateria que poderia alimentar uma casa

Cientistas estadunidenses criaram um protótipo à pequena escala de uma bateria que poderia armazenar a energia suficiente para alimentar uma casa durante todo o dia. O protótipo, imagem abaixo, é um pequeno disco que poderia tornar mais eficiente ainda a utilização das energias renováveis de um lar.



Imaginem sua casa com painéis solares e alguma pequena turbina eólica caseira, e sem a necessidade de ter uma sala especial para alojar às pesadas baterias que alimentarão a casa se há pouco vento, ou está nublado, ou a noite.Pesquisadores da Ceramatec, em Utah, Estados Unidos, desenvolveram uma nova bateria que pode armazenar energia elétrica suficiente para o consumo diário de um lar mediano.Esta nova bateria trabalha a base de sódio-sulfeto, composto que costuma operar a temperaturas muito altas. Mas os pesquisadores conseguiram que opere a uma temperatura muito menor, e assim deixa de ser só um composto utilizável a nível industrial, e passa a ser residencial.A bateria desenvolvida pelos pesquisadores da Ceramatec se vale de uma membrana de cerâmica que é localizada entre o sodio e o sulfeto. Deste modo só permite a passagem de íons positivos de sódio, deixando os eletrons que criam uma corrente elétrica útil.Por enquanto estão trabalhando com protótipos, mas esperam que deverá já ser comercializado no ano de 2011 com preço estimado de 2 mil dólares, barato se calcularmos o custo da nossa conta de energia elétrica.

retirado de: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=7232
postado por: Fernanda

Empresa cria uma turbina eólica sem pás baseada em um invento de Tesla

Solar Aero, uma empresa de pesquisa com sede em New Hampshihre, Estados Unidos, apresentou sua nova turbina eólica sem pás baseada em uma patente apresentada por Nikola Tesla em 1913. O mecanismo baseia-se na circulação de um fluído viscoso para mover a turbina e gerar a energia.



A única parte móvel da turbina encontra-se em seu interior, de maneira que quem olha não vê movimento algum salvo a rotação do aparelho enquanto se ajusta para enfrentar o vento. A companhia afirma que ademais, o custo da eletricidade produzida por este aparelho é atraente. Segundo a Solar Aero, ao longo de sua vida esta turbina poderia gerar eletricidade a um preço médio de 12 centavos de dólar por kilowatt hora. Um preço comparável ao da eletricidade produzida por uma central térmica de combustão de carvão. E se não estiverem mentindo, esta turbina requereria ademais custos bem menores de manutenção. Pois se já não fosse o bastante, a turbina conta com mecanismos de proteção externos para proteger à fauna selvagem, especialmente às aves.

retirado de: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=11939
postado por: Fernanda

ONG avaliará impacto do vazamento na fauna do Golfo do México


A organização ambientalista internacional Oceana realizará neste domingo a primeira expedição privada ao Golfo do México, dirigida pelo oceanógrafo espanhol Xavier Pastor, para avaliar o impacto que o vazamento de petróleo da British Petroleum (BP) teve sobre a flora e a fauna marinhas.
"O objetivo desta expedição é documentar os efeitos no longo prazo que esse vazamento terá na fauna e nas águas aparentemente limpas do Golfo do México", disse neste sábado à agência EFE o cientista espanhol e vice-presidente para a Europa da Oceana.
Desde que em 20 de abril uma explosão destruiu a plataforma petrolífera "Deepwater Horizon" da companhia britânica BP, localizada a 100 quilômetros ao sudeste do litoral do delta do rio Mississipi, na Louisiana (EUA), mais de 4,9 milhões de barris de petróleo foram derramados no oceano.
Após várias tentativas fracassadas, a BP conseguiu nesta semana fechar o poço e a partir de agora começará a limpeza do maior desastre ecológico da história dos EUA.
Pastor, que trabalhou mais de uma década para o Instituto Espanhol de Oceanografia e outros 15 anos para o Greenpeace, vai coordenar a expedição que sairá no domingo de Fort Lauderdale (Flórida) e que se estenderá até 5 de outubro.
A contaminação dessas águas, ainda em áreas que aparentemente estão limpas de petróleo, pode afetar os corais e diversas espécies animais, como tartarugas, tubarões e atum vermelho, espécie esta que somente são criadas nessa região e no Mediterrâneo.
"É possível dizer que é o maior vazamento da história da humanidade", disse o biólogo marinho, quem ressaltou que a expedição vai tentar determinar "para onde foram as toneladas de petróleo derramadas no mar".
O governo dos Estados Unidos informou nesta semana que quase três quartos do petróleo que vazou para o mar desde abril foi recolhido de alguma forma ou se descompôs naturalmente.
A bordo do "Oceana Latitude" estará uma equipe com 12 cientistas internacionais que liderados por Pastor e Mike Hirshfield, e inclui também o médico Jeff Short, um dos analistas que analisaram o vazamento de petróleo do "Exxon Valdez" no litoral do Alasca, farão testes na água, fotografarão e filmarão o fundo marinho para elaborar um documento que recolha o impacto desse desastre.
"Existe uma equipe de mergulhadores que descerá até 40 m para buscar amostras e fazer fotografias. Dispomos também de dois robôs submarinos, um que pode descer a 400 metros e outro a 800, e fazer testes e filmar o fundo marinho com câmeras de alta definição, com as quais será possível saber qual é o estado da região", explicou Pastor.
"Oceana quer que as pessoas entendam o impacto do que não pode ser visto, do petróleo que está nas profundezas e danifica a vida marinha e os habitats no Golfo, e que ficará lá durante muitos anos", acrescentou Hirshfield em comunicado da organização.
A equipe vai colocar um sistema de membranas que, como boias oceanográficas, poderá detectar plantas de hidrocarboneto nas águas por menores que sejam.
O executivo-chefe da Oceana, Andy Sharpless, emitiu um comunicado no qual explica como será o trabalho da embarcação "Latitude". Eles vão estudar o fundo do mar e apurar se a migração foi afetada pelo acidente, incluindo várias espécies raras de tubarões brancos e de tartarugas.
"Vamos marcar alguns animais como tubarões e tartarugas para acompanhar como será a migração dessas espécies após o vazamento", explicou a EFE Pastor.
Com os dados recolhidos, a Oceana - que tem sua sede nos EUA e foi fundada em 2001 - colaborará com várias universidades.
A organização quer conquistar a colaboração de personalidades de diversos âmbitos comprometidas com o meio ambiente, como a estilista e modelo espanhola Almudena Fernández e o cantor Miguel Bose, além de divulgar o resultado de seus estudos científicos.
Almudena, que vive em Nova York e é porta-voz na Espanha da campanha em favor do meio ambiente e do ex-vice-presidente americano Al Gore, expressou à Efe seu interesse pela expedição, com a qual ficará embarcada durante alguns dias.
"As verdadeiras vítimas deste desastre são a flora e a fauna do Golfo do México. As pessoas, que é muito triste, podem receber uma compensação econômica, mas os animais estão indefesos, simplesmente morrem", acrescentou.
EFE - Agência EFE
Postado por: Mariana

Brasil anuncia início da produção de petróleo nas profundezas do pré-sal

O comissário para Energia da União Europeia, Günther Oettinger, recomendou ontem que a Europa adote, a exemplo dos Estados Unidos, moratória de exploração de petróleo em alto mar até que a causa do acidente com a plataforma Deepwater Horizon seja inteiramente esclarecida. Na contramão dos esforços mundiais, o Brasil anuncia hoje o início oficial da produção de petróleo da camada do pré-sal. O poço de estréia será o do Campo de Baleia Franca, na Bacia de Campos, litoral do Espírito Santo e promete produzir 13 mil barris de petróleo leve por dia. Mais um poço do pré-sal será perfurado no Baleia Franca ainda no segundo semestre deste ano e, até o final do ano, os dois poços deverão produzir diariamente 40 mil barris de óleo por dia.Enquanto isso, nos Estados Unidos, o presidente Obama estendeu até novembro a suspensão de abertura de novos poços em alto mar, uma resposta ao fracasso contínuo das medidas de contenção adotadas até agora pela empresa BP. Incertezas rondam os últimos testes programados para esta semana no Golfo do México. O uso de um novo tipo de ‘rolha’, equipamento que prometia ser capaz de conter boa parte do óleo que vaza do buraco no fundo do Golfo do México, foi adiado pela segunda vez, por falta de segurança. Cientistas temem que a medida não só seja infrutífera, como possa danificar ainda mais o buraco. “Quanto mais extrema a operação, maior a probabilidade de acidentes e dificuldades técnicas”, diz Ricardo Baitelo, da Campanha de Energia do Greenpeace. É o caso do pré-sal, considerado um dos dez pontos de exploração em alto mar mais perigosos do mundo pela Aliança Global para Combustíveis Renováveis. “O acidente no Golfo do México mostrou que os métodos e tecnologias disponíveis hoje não são suficientes para conter acidentes”, complementa Baitelo.Além do risco de desastres ambientais, os poços do pré-sal poderão emitir enorme quantidade de gás carbônico, tanto pela queima do óleo, quanto pelo CO2 contido nos poços. O cálculo é que a emissão anual proveniente da exploração e uso do petróleo do pré-sal seria de 350 milhões a 1,4 bilhões de toneladas de CO2, valor que manteria o Brasil entre os quatro maiores emissores de CO2 do mundo, atrás de China, Estados Unidos e Indonésia.Os mais de 660 milhões de litros de óleo que já vazaram do buraco da BP desde 20 de abril, dia do acidente com a plataforma, vêm alterando a composição química e física da região do Golfo e da costa da Lousianna. “Microorganismos são os primeiros a serem afetados”, explica Mikael Freitas, da Campanha de Oceanos. Pirossomos, que servem de alimento para tartarugas e fitoplânctons, base da cadeia alimentar marinha, começaram a aparecer mortos em toda a região. Morrem também as algas, que deixam de receber a luz do sol pelo bloqueio da mancha negra no mar e proliferam bactérias que consomem compostos de óleo, mudando ainda mais a composição química do mar. “Os impactos deste vazamento serão vistos e sentidos por muitos anos. Em um momento em que atingimos taxas de extinção mundial mil vezes maior que as naturais, somos obrigados a acompanhar à distância o descaso com a biodiversidade deste que tem tudo pra ser o novo Mar Negro ou, quem sabe ainda, Mar Morto”, diz Mikael.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Cada-vez-mais-fundo/
Postado por: Mariana