sábado, 31 de julho de 2010

Energia das marés


As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. .O aproveitamento energético das marés é obtido de modo semelhante ao aproveitamento hidroelétrico, formando um reservatório junto ao mar, através da construção de uma barragem com casa de força (turbina + gerador). O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica. Cada lâmina da turbina possui de 15 a 20 metros transversalmente e é montada sob um pilar central de 3 metros de largura. A força das marés é capaz de girar as lâminas a uma velocidade média de 10 a 20 rotações por minuto. As instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades apesar de ter sensibilidade bastante para ser possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. A obtenção de energia através da maré é possível em áreas costeiras onde ocorrem grandes amplitudes de maré, para que ela possa vir a transformar-se em importante fonte alternativa de energia elétrica.

Este tipo de energia gera eletricidade em alguns países, tais como: França, Japão e Inglaterra. A energia das marés deverá se expandir bastante nas próximas décadas. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão - com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. Mas nestas regiões, infelizmente, a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento.

PRÓ: é uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de forma limpa, não poluente e barata.

CONTRA: dificuldade em manter um fornecimento regular de energia devido às variações climáticas e o ciclo das marés de 12 horas e meia.

Energia das ondas

São surpreendentes as especulações sobre o aproveitamento energético do movimento das ondas: em teoria, se fosse possível equipar os litorais do planeta com conversores energéticos, as centrais elétricas existentes poderiam ser desativadas.
Basta pensar que uma onda de 3 metros de altura contém pelo menos 25 kW de energia por metro de frente.

O difícil, talvez impossível, é transformar eficientemente toda essa energia em eletricidade — os dispositivos desenhados até hoje são em geral de baixo rendimento. E não é por falta de idéias — desde 1890, somente na Inglaterra foram concedidas mais de 350 patentes a dispositivos para aquela finalidade.

A maioria usa o mesmo princípio: a onda pressiona um corpo oco, comprimindo o ar ou um líquido que move uma turbina ligada a um gerador.

Com esse processo, a central experimental de Kaimei, uma balsa de 80 por 12 metros, equipada com turbinas verticais, funciona desde 1979 em frente da costa japonesa, produzindo 2 MW de potência.

Na Noruega, cujo litoral é constantemente fustigado por poderosas ondas, foi construída em 1985 uma minicentral numa ilha perto da cidade de Bergen, na costa Oeste. Ao contrário do sistema japonês, o equipamento não flutua no mar, mas está encravado numa escarpa. Produz 0,5 MW, o suficiente para abastecer uma vila de cinqüenta casas.Abaixo podemos ver três formas de conversores.


Este vídeo fala sobre energia das ondas:





Retirado em:
http://www.ebah.com.br/energia-das-mares-doc-a15905.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-energia-das-mares/energia-das-mares-7.php
http://www.youtube.com/watch?v=0PPsxigUpnc


Postado por: Andréia

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